Uninter forma primeiras turmas de 78 engenheiros em 17 estados

Autor: Bárbara Possiede - Estagiária de Jornalismo

“Uma trajetória longa e árdua. Mas ao mesmo tempo, uma caminhada valorosa que me possibilitou agregar muito conhecimento”. É assim que Felipe Cidral de Oliveira, aluno da primeira turma de Engenharia de Produção da Uninter, descreve sua experiência ao longo do curso.

Estudante da modalidade presencial em Curitiba, Felipe é um dos 78 alunos de Engenharia da Escola Superior Politécnica (Engenharia de Produção, Engenharia Elétrica e Engenharia da Computação) que concluíram o curso no ano de 2019. Ele fará parte da primeira colação de grau das engenharias da Uninter, agora em março.

Viviane Alves, por sua vez, está se formando em Engenharia Elétrica. Mais de 4 mil km separam os dois alunos, já que Viviane optou por realizar seu curso a distância, diretamente da cidade de Manaus (AM). “Estudar a distância não é fácil, exige muito esforço e disciplina. Mas o suporte e os tutores da Uninter sempre me ajudaram”, afirma.

Independentemente do local em que o aluno esteja, a Uninter leva conhecimento de qualidade, com acompanhamento de profissionais qualificados e a distribuição de kits de aprendizagem para que o estudante possa realizar atividades práticas na sua casa. Veja no gráfico abaixo o perfil e a localização dos novos engenheiros formados pela instituição.

Outro formando de Engenharia Elétrica, Pedro Tabosa, de Recife (PE), também optou pela educação a distância. Ele conta que essa foi a única maneira que encontrou para conciliar as demandas acadêmicas e vida profissional. “A facilidade em adequar meus horários foi fundamental para que eu optasse por essa modalidade”, afirma. Ele confessa: “A Uninter superou todas as minhas expectativas e graças a esta graduação estou pleiteando vagas de supervisor em engenharia elétrica na empresa onde trabalho”.

Mas antes de jogar os capelos para o alto, muito esforço e dedicação são necessários ao longo do caminho. A equipe pedagógica da Uninter garante todo o apoio aos estudantes ao longo das etapas do curso, mostrando que o desenvolvimento profissional e pessoal caminham juntos.

Felipe Cidral conta que a dedicação dos professores foi fundamental para o início da sua jornada acadêmica. “Eu vim de um ensino público e confesso que não cheguei com uma base boa. Para um aluno de engenharia, você acaba sofrendo com os cálculos. Mas eu tive uma boa ajuda dos professores para superar essa parte”.

O grupo de professores da instituição tem bastante experiência prática na indústria e é capaz de transmitir essa vivência aos estudantes. O curso é repleto de atividades práticas e propõe diversos trabalhos de “mão na massa”.

Aluna de Engenharia de Produção, Jennifer Cavalcante (foto 2) destaca: “O curso é muito bom, tive muitas aulas práticas. Temos muitos laboratórios com disciplinas aplicadas, dá pra se aprofundar bastante”. A formanda relata ainda que trabalhou em uma empresa multinacional e teve a oportunidade de acompanhar a linha de produção. “Quando entrei, já me sentia preparada para aquilo. Não fiquei perdida, com o conhecimento adquirido na faculdade já entrei sabendo o que poderia fazer”, completa.

Outro relato importante veio do aluno Felipe Martins Machado. O formando em Engenharia de Produção afirma que está atuando na área de planejamento e o cargo foi conquistado por meio de uma vaga de estágio alcançado em um processo seletivo que aconteceu na instituição.

Mais do que facilitar a entrada dos discentes no mercado de trabalho através de vagas de estágio, a Uninter busca também fomentar seu espírito empreendedor. Jonathan Golçalvez Leite foi colega de Felipe Cidral (foto 1) ao longo da jornada acadêmica e, hoje, eles são sócios da serralheria Ideal Solução Metálicas. A parceria que surgiu dentro da Uninter está prestes a completar um ano.

Quando perguntados sobre como surgiu a vontade de ter o próprio negócio, eles afirmam: “A gente sempre teve esse desejo e o curso foi aguçando isso cada vez mais. Quando conseguimos juntar os conhecimentos adquiridos em sala, como canvas e plano de negócios, colocamos em prática e vimos que era viável, e mandamos ver”.

Os alunos, que encerraram suas atividades ao final de 2019, tiveram como últimos compromissos o Trabalho de Conclusão de Curso e as provas do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). Agora, aguardam a colação de grau e o tão sonhado baile de formatura, que acontecerá em março.

O significado de ser uma representante dessa primeira turma de formados da Uninter é traduzido por Jennifer. “É um privilégio e uma responsabilidade muito grande. Fomos os primeiros, tudo era novo quando a gente entrou, evoluímos juntos. Seremos os primeiros profissionais a sair da instituição, vamos representá-la no mercado”.

As turmas iniciadas em 2015 fazem parte de um projeto que foi concebido em 2013, e vem evoluindo a cada ano. O professor Douglas Agostinho é o atual coordenador do curso de Engenharia de Produção e um dos idealizadores dos cursos de engenharias da instituição. “Queremos formar os melhores engenheiros do Paraná e, futuramente, os melhores engenheiros do Brasil”, diz categórico.

Para atingir este objetivo, os cursos de engenharias da Uninter contam com um corpo docente com mais de 35 professores, dos quais 90% são mestres ou doutores. Os alunos que concluem seus estudos saem com a garantia de cursos devidamente reconhecidos com notas 4 e 5 pelo Ministério da Educação (MEC).

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Autor: Bárbara Possiede - Estagiária de Jornalismo
Edição: Mauri König
Revisão Textual: Jeferson Ferro
Créditos do Fotógrafo: Lucas Vasconcelos - Estagiário de Jornalismo


19 thoughts on “Uninter forma primeiras turmas de 78 engenheiros em 17 estados

    1. De fato, há outros formandos que não foram contabilizados na matéria. Utilizamos dados da Secretaria Acadêmica e há alunos formandos cujo trâmite ainda não estava concluído, por isso não entraram na conta.

    1. Caro leitor, segue resposta do coordenador do curso:
      “O curso está mudando, estamos pleiteando os direitos da nossa profissão no Crea.
      Isso significa que somos engenheiros eletricistas na modalidade eletrônica e telecomunicações e estamos pleiteando a modalidade eletrotécnica.”

  1. Esta escrito que tem a garantia do registro do crea.
    Mas até o presente momento o crea não liberou o registro.
    Ja entregue toda documentação e realizado o pagamento das taxas e até o momento não foi aprovado ja esta com 30 dias.

      1. Boa tarde,

        Qual a data que a Uninter realizou o respectivo registro do Curso de engenharia.
        E esta descrito na reportagem acima a garantia de curso cadastrado e nao esta descrito que esta em processo.
        E foi indeferido o registro junto ao Crea. D dos formandos em engenharia de producao

        1. Caro André, segue resposta da coordenação:
          “O pedido de cadastro no curso no CREA foi feito em ABRIL/2019 e já passou por todas as áreas do CREA – PR, e está faltando pouco para o cadastro ser concluído, mas não depende da UNINTER, pois tudo o que foi pedido foi entregue.”

  2. Olá, por favor, prezados representantes da Uninter:
    Primeiramente registro que estou muito satisfeito com a qualidade das disciplinas ofertadas na modalidade EaD.
    Parabéns a todos os envolvidos; Espero que continuem no caminho da qualidade sempre.
    Todavia, há uma preocupação muito grande que ainda não foi solucionada:
    Há alguma atualização sobre a efetivação do cadastro do curso de Engenharia Elétrica parente o CREA-PR?
    Antecipadamente agradeço pela atenção.

  3. Olá, tenho um interesse enorme no curso de engenharia da computação da UNINTER. Tenho só três dúvidas que antes de ingressar no curso desejo saber. 1- É reconhecido pelo MEC? 2- O CREA já efetivou o cadastro? 3- Na notícia fala do CREA-PR, porém sou de SC, caso o CREA-PR autorize, terá validade também para o de SC?

    1. Caro leitor, de acordo com outra matéria publicada no site, “Os credenciamentos dos cursos da Uninter foram realizados na regional do CREA no Paraná, estado onde a instituição está sediada. O coordenador do curso de Engenharia Elétrica, Juliano de Mello Pedroso, explica que, depois de formados, os alunos devem procurar a regional do CREA de sua localidade, em qualquer estado”.

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