Metodologia de ensino de Singapura inspira dissertação de mestrado na Uninter

Autor: Gabriel Prado - Estagiário de Jornalismo

Singapura é apontado como o país com a melhor educação do mundo. As quatro principais características do ensino do país são: 1) os melhores se tornam professores; 2) professores com dedicação exclusiva; 3) sala de aula simples; 4) formação continuada. Singapura entendeu que melhorar a qualidade do ensino fundamental é uma prioridade para o desenvolvimento do país.

O modelo de ensino de Singapura foi objeto de pesquisa de dissertação apresentada ao programa de Mestrado em Educação e Novas Tecnologias da Uninter. A estudante Melissa Samanta Holetz tirou nota 10 em sua dissertação, defendida no último dia 21.02.2020, no campus Tiradentes, em Curitiba (PR). O projeto desenvolvido por ela foi um jogo para aprimorar a resolução de problemas matemáticos, inspirado numa metodologia de ensino de Singapura.

O título da dissertação é “Utilizando a gamificação e a metodologia do ensino de Singapura para trabalhar com as operações matemáticas básicas das séries iniciais do ensino fundamental”. O jogo desenvolvido se chama Problemix, e utiliza recursos visuais para trabalhar os conceitos básicos das 4 operações matemáticas.

Graduada em pedagogia e matemática, Melissa é professora há mais de 24 anos e no momento leciona em uma escola privada, para o 8° e 9° anos. “Mestrado é uma coisa que sempre quis fazer. Sou professora de matemática, por isso quis fazer algo dentro dessa disciplina. Estudei o ensino de Singapura porque eles são considerados os melhores do mundo. E a maneira que ensinam me atrai, gosto de jogos, e por isso criei um produto dentro das 4 operações”, comenta a nova mestre.

Para Melissa, no Brasil ainda fazemos apenas a resolução e interpretação de problemas. Já em Singapura, os estudantes trabalham a ressignificação do problema, pensando em outras perspectivas, assim trabalhando a matemática no aspecto visual.

Melissa acredita que a formação inicial é o ponto mais importante do aprendizado. “Se eles não aprenderem bem o básico, não vão conseguir desenvolver as demais contas. Temos que evitar a maneira de se trabalhar apenas com memorização, procedimentos repetitivos e os cálculos massacrantes”, reforça a educadora.

O orientador do trabalho, professor Germano Afonso, comenta sobre o jogo. “Queremos patentear o jogo e levar esses estudos para adiante. Pretendemos fazer esse jogo para distribuir para as escolas. Eu, sendo da área de exatas, pude contribuir com isso, e o intuito é esse, ensinar a lógica, resolver o mesmo problema de formas diferentes”, conclui Germano.

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Autor: Gabriel Prado - Estagiário de Jornalismo
Edição: Mauri König
Revisão Textual: Jeferson Ferro
Créditos do Fotógrafo: Gabriel Prado - Estagiário de Jornalismo


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