Sianee a mil, faz mil horas de aulas gravadas em Libras

A Uninter se notabilizou no ensino superior brasileiro pela qualidade e amplitude dos seus cursos de educação a distância (EAD). Presente em todos os estados com seus mais de 600 polos de apoio presencial, a instituição levou a possibilidade de uma formação superior a lugares impensáveis para o sistema de ensino tradicional. Quando se propôs a permitir o acesso amplo e democrático à educação, pensou também em como superar até mesmo as eventuais deficiências dos alunos.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 24% da população do país têm algum tipo de deficiência – visual, auditiva, motora e mental ou intelectual. É justo que esses brasileiros sejam excluídos da formação educacional? A Uninter está convicta que não. Por isso, criou em 2005 o Serviço de Inclusão e Atendimento aos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais, o Sianee. Hoje, o Sianee dá atenção personalizada a mais de 500 alunos com essas características.

Um exemplo que ajuda a dimensionar esse trabalho (apenas um, entre tantos) são as 1.000 aulas gravadas só neste ano com interpretação em Língua Brasileira de Sinais (Libras). E a meta é chegar a 2.000 aulas gravadas até o fim do ano. Disponíveis no ambiente virtual de aprendizagem (AVA), essas aulas permitem o acesso à educação tanto dos alunos da modalidade presencial quanto da modalidade a distância.

Para assegurar a interpretação em Libras de qualquer disciplina de todos os cursos, o Sianne conta desde março do ano passado com um estúdio próprio no campus Tiradentes da Uninter, em Curitiba. Para essas gravações, o setor dispõe de equipamentos de filmagem, uma ilha de edição e duas salas apropriadas, inclusive com pontos eletrônicos que passam os áudios das aulas ininterruptamente, dando o retorno do vídeo para os intérpretes gravarem. Os intérpretes de Libras têm ensino superior e um amplo conhecimentos da língua de sinais.

Para a idealizadora e coordenadora do Sianee, Leomar Marchesini, os intérpretes estão preparados para o que vier. “No Brasil, os intérpretes são generalistas, pois, diferentemente dos Estados Unidos, onde são divididos por conteúdos, aqui cada um é dotado de sabedoria sobre todas as matérias, sem distinção”, explica Leomar. O domínio de uma diversidade de conhecimentos permite que os interpretes da Uninter, passem a informação das aulas para Libras com fidelidade ao conteúdo.

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Autor: Igor Ceccatto - Estagiário de Jornalismo
Edição: Mauri König
Créditos do Fotógrafo: Caroline Paulino - Estagiária de Jornalismo

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