Rádio Uninter tem programação especial em homenagem às mães

Autor: Gustavo Henrique Leal - Estagiário de Jornalismo

Ser mãe no Brasil hoje é sinônimo de força e multifuncionalidades. São cerca de 67 milhões de mães brasileiras com diversos modos, jeitos, culturas e costumes. De acordo com uma pesquisa do Instituto Data Popular, 31% delas são solteiras e 46% trabalham, com uma média de idade de 47 anos.

Com diversas potencialidades no papel de mãe e de trabalhadora, a Rádio Uninter exibiu uma programação especial voltada para elas, trazendo mães e suas lutas diárias. Os programas buscaram também mostrar quais são as competências que as mulheres desenvolvem no papel de mãe e os preconceitos que sofrem em suas jornadas.

“No começo da minha vida profissional, senti muita resistência em encontrar boas oportunidades de trabalho quando dizemos nas entrevistas que temos filhos. Uma das preocupações principais, no meu entendimento, é de que as empresas sentem que mulheres com filhos são menos comprometidas ou podem ter alguns imprevistos, algumas coisas que podem acontecer na sua vida pessoal que possam implicar dentro da sua produtividade nas empresas”, explicou a gerente comercial da ÉOS e convidada do programa Talento em Foco, Letícia Gaijutis.

Ela ainda comentou que teve que aceitar oportunidades de trabalho em lugares que iriam lhe fornecer uma experiência menor por causa dessa resistência que sentia em relação a ser mãe no mercado de trabalho. Segundo impressão dela, as mães desenvolvem muito o valor da segurança e das responsabilidades que podem ser cruciais no mercado de trabalho. Sua dica para as mães é que se planejem, tenham um plano de vida, para realizar seus sonhos e aproveitar tempo de qualidade com os filhos.

Já Letícia Cezarotto, responsável por laboratórios de análises clínicas da prefeitura de Rio Branco (AC), mostrou quão forte é ser mãe e morar longe da família. Nascida e criada na Lapa (PR), a convidada do Caminho para a Saúde se formou em Florianópolis e em 2007 decidiu se mudar para o Acre em busca de melhores oportunidades de emprego. Ela relata que a parte mais difícil foi ficar longe dos parentes e da sua terra natal, e que seus filhos também sentem a falta dos familiares. Ela destaca dar exemplos às crianças, e cita seu tio e a própria mãe que foram bons exemplos para ela.

Outra mãe entrevista foi Rosângela Bortolaz, supervisora da Seleção Brasileira de Futebol Feminino Sub-20. A área ainda sofre muitos preconceitos, mas muitas mulheres jogam futebol e criam seus filhos. “Tem várias meninas que são mulheres e mães também, várias que hoje em dia têm filhos grandes e continuam jogando bola […] Elas continuam amamentando, se dedicando como mães, mas não é interrompida nenhum momento a sua carreira”, explica Rosângela.

Segundo ela, a maior aliada de mulheres no futebol é a família, ajudando com as crianças. Rosângela relatou no Entre no Jogo a própria experiência, quando teve sua filha, hoje com 23 anos. No início da carreira, a mãe a auxiliava e ela conseguia conciliar. “A gente consegue, é o dom da mãe”, finaliza.

Histórias inspiradoras, que demonstram a força da mulher como mãe na sociedade e em diferentes segmentos profissionais, seguem disponíveis na Rádio Uninter.

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Autor: Gustavo Henrique Leal - Estagiário de Jornalismo
Edição: Arthur Salles - Assistente de Comunicação Acadêmica


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