Que tal um poema para respirar da pandemia?

Autor: Igor Ceccatto - Estagiário de Jornalismo

Desde 2012, o Espaço Itaú Cultural realiza atividades para fomentar a cultura e incluir pessoas com deficiência em suas exposições, palestras, debates e editais. Em abril de 2020, em função da pandemia de Covid-19, o Itaú lançou a série “Arte como respiro: múltiplos editais de emergência”, que incentiva a produção artística como forma de aliviar as tensões durante essa época difícil, acolhendo artistas que passaram a ter que trabalhar em isolamento e realizam suas atividades online.

O “Arte como Respiro” contempla diversas categorias, e seu 4º edital do ano abordou a Poesia Surda no contexto de pandemia. Ao todo, foram 247 inscrições (vindas de 23 estados), dentre as quais foram escolhidos 100 poemas. Seus autores e autoras receberam um prêmio de R$ 2.5 mil.

Dentre elas havia um representante da Uninter, Rafaela Piekarski Hoebel Lopes, mestranda em Educação e Novas Tecnologias e professora da Escola de Educação da Uninter, que se inscreveu com o poema intitulado “Meu mundo”. O texto foi traduzido da língua de sinais para o português por Jonatas Medeiros.

Rafaela se mostra muito feliz e com a sensação de ter cumprido um de seus propósitos. “Com a minha poesia, pude trazer a público a representação da mulher surda empoderada, que conquista seu espaço, em um mundo estruturalmente ouvinte (pessoas não surdas), o que é muito importante”, explica.

lista dos poemas premiados foi publicada em 29.05.2020.

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Autor: Igor Ceccatto - Estagiário de Jornalismo
Edição: Mauri König
Revisão Textual: Jeferson Ferro
Créditos do Fotógrafo: Arquivo pessoal


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