DIREITO E HISTÓRIA

Mestrado trata da pena de morte a escravos

Graduada em Direito e História, Marta Regina Savi resolveu unir as duas formações para analisar uma parte bastante significativa da história do Brasil na sua dissertação de Mestrado em Direito da Uninter. Submetido à banca de avaliação na última segunda-feira (5), no campus Divina, em Curitiba, o trabalho se propôs a lançar um olhar mais crítico sobre a clemência imperial e a condenação de escravos à morte no Brasil no período entre 1853 e 1878.

“A história do Direito, qualquer que seja o tema de pesquisa, serve para desconstruir essa ideia de que o Direito está pronto, e para colocá-lo como um produto social mesmo sendo feito e utilizado por pessoas dentro de uma lógica social específica”, argumenta Marta. Seu objetivo é continuar seguindo a carreira acadêmica, e talvez começar a dar aulas.

No mesmo dia, Eduarda de Sousa Lemos também defendeu a sua dissertação.  Ela aborda um tema bastante atual no cenário político brasileiro ele discorre o seu trabalho a partir de um questionamento: “Crise de representatividade ou constitucionalização da política?” Com isso, Eduarda faz uma análise teórica das causas de ampliação da atuação do Poder Judiciário no Brasil.

As apresentações das bancas do Mestrado em Direito da Uninter seguirão durante todo o mês de fevereiro, no campus Divina Providência. O programa de mestrado em Direito da instituição teve início em 2016, com o objetivo de promover o desenvolvimento e a consolidação de pesquisadores e professores na área jurídica.

O curso tem duração de dois anos e está estruturado em duas linhas de pesquisas: Teoria e História da Jurisdição e Jurisdição e Processo na Contemporaneidade. Linhas estas que visam a formação de recursos humanos com alta capacitação em pesquisa e docência, contribuindo para o ensino jurídico em termos locais e nacionais.

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Autor: Ana Caroline Paulino e Barbara Carvalho - Estagiárias de Jornalismo
Edição: Mauri König
Créditos do Fotógrafo: Reprodução

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