Debate sobre política externa brasileira no UNINTER

Brasil e Conjuntura Internacional foi o tema do debate que aconteceu no dia 20 de outubro no auditório do campus Garcez. A coordenação do curso de Ciência Política do Centro Universitário Internacional UNINTER organizou o evento, em que alunos do próprio curso e do curso de Direito participaram. O encontro também foi aberto à comunidade.

Um dos convidados da noite foi o Embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, um dos principais formuladores da Política Externa Brasileira (PEB). Ele também foi Ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos do Brasil no último mandato do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva. O embaixador falou sobre as linhas de ação da PEB, ressaltando que as parcerias devem ser variadas assim como a aproximação com países que fazem parte do BRICS (grupo de países economicamente emergentes: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Guimarães comentou ainda que tem se tornado cada vez mais visível o interesse da sociedade nesse assunto. E que é extremamente importante a participação da população para regular o desempenho do país em suas relações internacionais.

Para a coordenadora dos cursos de Ciência Política e Relações Internacionais, Karla Gobo, o evento com o Embaixador Samuel Pinheiro Guimarães foi importantíssimo para que os alunos tivessem acesso ao principal formulador da Política Externa Brasileira.

Em seguida, o Senador Roberto Requião expôs sua opinião a respeito do sistema financeiro internacional e o papel do Brasil nesse cenário. Avaliou como positiva a diversificação da política externa brasileira com a China, em particular. Porém teme que essa parceria acomode o país tanto na exportação de produtos como na renovação de fontes tecnológicas.

O aluno de Relações Internacionais, Sândalo Bindo está no 5º período e fez alguns questionamentos para os convidados. “O senador concordou com a minha colocação sobre a política de crédito instalada nos EUA que gerou uma crise financeira em 2008 e se o mesmo não vem acontecendo no Brasil hoje, visto o número elevado de famílias endividadas”. Para Requião esse modelo precisa ser revisto com urgência.

 

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