Uninter guardará sua memória científica e institucional em um único repositório

Luiz Henrique Torrens – Estagiário de Jornalismo

Instituições de Ensino Superior possuem uma vasta produção documental de importância ímpar para a sociedade, os quais podem ser compreendidos por pesquisas científicas, materiais de ensino, dados sobre a educação e outros documentos indispensáveis para o desenvolvimento institucional e da comunidade científica. Por essa razão, é preciso um planejamento arquivístico que envolva todos os setores da instituição, o que resulta na criação de um repositório institucional.

Esta é uma forma de preservar a memória de uma instituição, reunindo em um único local virtual toda a produção científica e institucional. O Centro Universitário Internacional UNINTER, por exemplo, tem buscado aprimorar a gestão das suas informações e documentos. Para isso, o reitor Benhur Etelberto Gaio convidou os professores Daniel Flores e Sérgio Ricardo da Silva Rodrigues, pesquisadores do CNPq, para impulsionar o projeto de organização documental.

Os dois pesquisadores ministraram uma palestra e um workshop sobre arquivística e preservação de dados digitais. Nesses encontros eles destacaram temas relacionados aos processos de organização, regulamentações de órgãos governamentais, bem como diretrizes para construção de um ambiente tecnológico adequado às necessidades da Uninter.

O propósito desse projeto é a implantação da plataforma ICA-AtoM, desenvolvido com o aval do Conselho Internacional de Arquivos (CIA), para a construção do repositório institucional. Visa-se o armazenamento, a preservação e a organização hierárquica e orgânica de todos os documentos institucionais, de acordo com a Portaria nº 1.224 do Ministério da Educação, de 18 de dezembro de 2013, e demais legislações sobre o tema.

Um grupo de trabalho foi criado para assegurar a execução do empreendimento. Nomeada de ROAD (Repositórios de Objetos de Aprendizagem e Documentação), a equipe é constituída por Antonio Munhoz, Armando Kolbe Junior, Leonardo Teles, Marli de Azevedo, Rafael Cobbe e Vanda Fattori, além de outros produtores de conteúdo em diferentes áreas. Com o apoio do DTI, estes profissionais trabalharão na implantação, definição das formas de utilização e disseminação do uso deste ambiente tecnológico para os colaboradores.

A Uninter será a primeira instituição privada de ensino superior a implantar um projeto dessa magnitude, que em decorrência resultará no lançamento de cursos na área de arquivística e biblioteconomia, em conformidade com demanda levantada em Curitiba. Também serão estabelecidas parcerias entre a Uninter, o CNPq, o IBICT (Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia), além de outros órgãos nacionais e internacionais.

“Atualmente as instituições particulares e federais são colocadas no mesmo patamar. Sendo assim, as duas precisam se adequar às mesmas normas federais. Logo, os particulares, que costumavam gerir sua documentação de forma independente, precisam aplicar um mesmo sistema de gestão, preservação e acesso para os documentos oficiais. Todo esse processo trabalha a segurança para os arquivos que podem até comprometer pesquisadores e acadêmicos” explica Daniel Flores.

Edição: Mauri König

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