Revista aponta por que a aula invertida é mais eficiente e inclusiva

A revista Carta Capital trouxe na quinta-feira (25) uma análise sobre um método que vem mudando os padrões de ensino-aprendizagem: a aula invertida. Depois de pesquisar suas origens e aplicações, o blogueiro da revista Marcos de Aguiar Villas-Bôas conclui que as aulas invertidas são muito mais eficientes e inclusivas (leia o artigo completo clicando aqui).

“A maior parte dos professores da Universidade de Harvard (Estados Unidos), da British Columbia (Canadá) e de outras importantes instituições estrangeiras vêm empregando o método da ‘aula invertida’ com alta comprovação de aumento de presença em sala e do aprendizado”, destaca Villas-Bôas. No Brasil, as mais importantes universidades públicas e privadas adotaram o método, a Uninter entre elas.

O sistema é simples, diz o colunista. “Consiste em inverter o processo de aprendizagem, fazendo com que os alunos estudem antes das aulas, chegando a elas já com as informações dos materiais didáticos que são hoje expostas pelos professores em sala”. Assim, o tempo em sala de aula é aproveitado para aprofundar os debates e conhecimentos.

O curso de Administração foi o primeiro da Uninter a adotar o método, ao passar do regime semestral para o quadrimestral, em 2015. No ano seguinte, todos os demais cursos da Escola de Gestão, Comunicação e Negócios adotaram o sistema. A coordenadora do curso de Administração presencial e a distância da instituição, Vanessa Estela Kotovicz Rolon, salienta que além das aulas gravadas os alunos têm acesso às rotas de aprendizagem, livros, atividades e outros materiais disponibilizados.

A grade curricular agora é dividida em 12 temas, formando 12 UTA’s, as unidades temáticas de aprendizagem. A cada quadrimestre o aluno estuda um tema e ao final do curso completa todas as competências do curso. Na prática, é a aplicação do inovador conceito de sala de aula invertida, que propõe uma inversão completa do modelo de ensino.

No novo sistema, o aluno tem conteúdos digitais e aulas em vídeo disponíveis para acessar onde quiser por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Assim, ele tem todo o material com antecedência e aprofunda os conteúdos em sala nos debates com os colegas e professores.

Antes o aluno era um agente passivo no processo de aprendizagem, agora ele é colocado numa condição proativa. O novo modelo dá autonomia e protagonismo ao estudante, mas também exige uma contrapartida. Ele precisa ter disciplina para aproveitar essas vantagens adicionais.

Edição: Mauri König

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