Professores e mestrandos promovem oficinas no Colégio da Polícia Militar

Oficinas de edição de vídeos, de robótica educacional e de comunicação e interação social. Estas foram algumas das atividades para os professores do Colégio da Polícia Militar, em Curitiba, na última quinta-feira (28/07). As práticas que dividiram a equipe em sete oficinas marcam a primeira fase do Projeto Formação em Contexto, promovido pela parceria do colégio com a Escola Superior de Educação da UNINTER e a Universidade Federal do Paraná.

“Reunimos 92 participantes nestas oficinas, dos quais 50 foram entrevistados na etapa anterior de diagnóstico, quando identificamos quais deveriam ser os temas abordados. Hoje eles aprendem ferramentas e conceitos pedagógicos, depois vamos definir um plano de ação para a melhoria do plano de aulas que será acompanhado até dezembro”, explica Luana Wunsch, professora do Mestrado em Educação e Novas Tecnologias, que coordena a iniciativa junto com o professor Ademir Mendes, também do Mestrado.

Para o diretor do colégio, Major Toniolo, “ é importante que o professor nunca pare de estudar, por isso espero que seja possível manter essa parceria por muito tempo com as universidades”. Segundo a diretora da Escola Superior de Educação, Dinamara Machado, o objetivo é manter e expandir esse trabalho. “O projeto não é discutir determinadas teorias, mas sim trabalhar com uma formação a partir do que os professores desenvolvem em sala de aula. Construir essa formação em conjunto é muito importante porque o professor que atua aqui não é um sujeito de pesquisa e sim um participante. Prova do sucesso e do potencial dessa pesquisa é que ela mal começou e já será estendida para um colégio do Rio de Janeiro”, comenta.

Oficinas

Uma das maiores oficinas, com aproximadamente 25 professores, abordou questões como Facebook, Windows Movie Maker (programa de edição de vídeos), edição de imagens, Snapchat, Youtube, Instagram e outras mídias que podem ajudar a alcançar os alunos. Durante oito horas, um professor doutor, um mestrando, uma designer e um aluno de iniciação científica conduziram a turma.

O mestrando Ricardo Kerscher, explica que os professores cobram atualização constante dos alunos e precisam fazer o mesmo. Para ele, a proposta da oficina é apresentar alternativas para isso, já que muitas vezes é preciso usar recursos diferentes em sala de aula que os professores simplesmente não conhecem.  “A proposta inicial é que eles aprendam a manipular as ferramentas, como editar uma imagem, por exemplo. Apresentamos ferramentas que eles encontram grátis na internet e não chegamos a um nível profissional, neste momento é algo básico mesmo”, explica.

 

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