ESPECIAL ENFOC

Por que a economia solidária precisa de um bom marketing?

Você já ouviu falar em economia solidária? Trata-se de uma alternativa de desenvolvimento para a sociedade que tem ganhado força nos últimos anos. Ela se diferencia do capitalismo tradicional e está relacionada a mudanças nos modos de consumo, produção e comercialização, e também da geração de trabalho, renda e distribuição das riquezas.

Mesmo sendo direcionada a todas as classes sociais, a economia solidária prioriza as classes menos favorecidas, promovendo a administração de empreendimentos de forma democrática, incluindo colaboradores e associados, e com a distribuição justa de resultados.

O assunto foi abordado durante o ENFOC 2018 através do projeto de pesquisa A economia solidária e seu processo autogestionário, dos professores Aline Mara Gumz, Ademir Moreira, Elizeu Barroso, incluindo o aluno de Administração da Uninter Joao Paulo de Oliveira.

A pesquisa gerou o trabalho “Os empreendimentos de economia solidária e os desafios dos canais de marketing”, e recebeu menção honrosa durante o V Seminário PIBID, evento que prestigiou os trabalhos que se destacaram durante o ENFOC.

O aluno João Paulo teve noções de marketing no curso de Administração, o que acabou por gerar os questionamentos iniciais para a produção do trabalho. A questão norteadora da pesquisa era sobre como esses produtos, resultados dos empreendimentos da economia solidária, são colocados no mercado.

“Os canais de marketing são fundamentais para a sobrevivência de uma organização. O questionamento foi em entender quais são os canais de marketing utilizados neste modelo econômico”, explica Aline.

Os resultados da pesquisa mostram uma certa dificuldade dos empreendimentos nesse campo. Muitas vezes, eles dependem dos laços e das redes de contato que possuem. “Os empreendedores dependem dos contatos para dividir as informações e as técnicas de cooperação.  As redes são formadas por alguns fatores, como: os atores, os laços sociais e as redes”, acrescenta a professora.

A pesquisa terá continuidade em 2019, porém já foram produzidas importantes constatações sobre esse modo alternativo de empreendimento. “Verificou-se que esse modelo econômico precisa se fortalecer para conseguir ofertar de modo mais efetivo seus produtos no mercado”, completa a professora.

 

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Autor: Jaqueline Deina - Estagiária de Jornalismo
Edição: Mauri König / Revisão Textual: Jeferson Ferro
Créditos do Fotógrafo: Pixabay

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