Até brinquedo, quem diria, tornou-se um perigo na era digital

 

Denise Becker – Estagiária de Jornalismo

O FBI (uma espécie de Polícia Federal dos Estados Unidos) fez há um mês um alerta (leia aqui) que se alastrou pela América. Muitos brinquedos infantis conectados via Bluetooth e wi-fi, com recursos de armazenamento em nuvem, como o reconhecimento de voz ou conteúdo de hospedagem online, podem colocar a privacidade e a segurança das crianças em risco.

Essa constatação surgiu após agentes do FBI terem encontrado brinquedos de crianças que recolhiam e armazenavam dados, conversas de áudio e informações pessoais, sem o consentimento dos pais. Isso dá uma dimensão dos perigos a que estamos expostos na internet.

“Os perigos da internet: Algumas dicas de segurança”, foi uma das oficinas realizadas na jornada acadêmica da Uninter, no início do ano letivo do segundo semestre de 2017. Segundo o professor Fluvio Cardinelli Oliveira Garcia, o propósito foi trazer à reflexão o uso da tecnologia e internet. “Esse meio de comunicação nos arrebatou nos últimos anos, mas é importante passar algumas dicas de segurança para que a gente possa navegar bem, com tranquilidade e sem surpresas desagradáveis”, diz Garcia.

Na ocasião ele também orientou sobre os cuidados ao postar fotografias, vídeos e informações nas redes sociais. O professor alerta que, embora as intenções ao compartilhar sejam boas, alguém pode deturpar.

“Não se vê um investimento substancial nessa questão da segurança. A internet não tem sido tratada até hoje com a importância que nós deveríamos tratá-la, porque muito mais que um meio de comunicação ela é utilizada também para a prática de crimes. Então, ela nos traz muitas benesses, mas também pode nos trazer problemas para o resto da vida” reitera o professor.

A jornada acadêmica reuniu os professores no campus Garcez da Uninter, em Curitiba, sob tema “Venha vivenciar a experiência de ser aluno”. Com foco na inovação, educadores recomeçam as atividades atualizados e motivados. “Um excelente semestre letivo produtivo e inovador a todos”, diz Débora Veneral, diretora da Escola de Gestão Pública, Política, Jurídica e Segurança.

Edição: Mauri König

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