As restrições e as conquistas na Paralimpíada de Tóquio

Autor: Diego Alesson Alves - Estagiário de Jornalismo

O Brasil fez história na Paralimpíada de Tóquio, com a sua melhor participação em todas as edições dos jogos. As restrições impostas pela pandemia de Covid-19 atingiu a todos os atletas e delegações, a começar pelo calendário, que teve de ser adiado em mais de um ano. O Comitê Paralímpico Brasileiro teve desafios especiais para realizar os jogos em meio à pandemia.

Em entrevista à Rádio Uninter, Maria de Fátima Fernandes, brasileira que integra a federação internacional olímpica, lembra que nos jogos deste ano houve várias exigências sanitárias. Ela, que nesta última edição participou da arbitragem na canoagem, conta que a circulação em Tóquio foi muito restrita, saindo do hotel apenas para participar das competições e realizando vários testes de Covid ao longo de sua estada. Não foi possível conhecer a cidade nem sequer se alimentar fora do quarto do hotel.

Apesar das restrições, o Brasil se saiu bem. Teve sua melhor participação nos jogos paralímpicos e terminou em 7º lugar na classificação geral, conquistando 22 medalhas de ouro, 20 de prata e 30 de bronze. Em 2016, no Rio, o Brasil terminou em 8º lugar, com 72 medalhas no total, sendo 14 de ouro. Em Londres, 2012, haviam sido 21 ouros. Tóquio também marcou a 4ª classificação consecutiva entre os dez primeiros do ranking geral, e a 100ª medalha de ouro brasileira.

A delegação paralímpica brasileira teve a participação de 253 atletas. Entre as conquistas inéditas, no judô tivemos o ouro de Alana Maldonado e o bronze de Meg Emmerich. No halterofilismo, foram quatro destaques: Mariana D’Andrea conquistou a primeira medalha de ouro brasileira na modalidade; Nathan Torgato, de 20 anos, categoria até 61 kg, ganhou o ouro também; Débora Menezes levou a prata e Silvana Fernandes o bronze, na modalidade até 58kg. Outros destaques foram as seleções brasileiras de goalbol e do vôlei sentado, que voltaram para casa com a medalha de ouro.

As conquistas brasileiras foram o tema de uma edição especial do programa Cenários do Esporte, apresentado por Emerson Micaliski. Transmitido pela Rádio Uninter, o programa recebeu como convidados especiais Maria de Fátima Fernandes e o professor Willian Maia, tutor dos cursos de pós-graduação da Uninter nas áreas desportivas. Clique aqui e acompanhe o conteúdo na integra.

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Autor: Diego Alesson Alves - Estagiário de Jornalismo
Edição: Mauri König
Revisão Textual: Jeferson Ferro
Créditos do Fotógrafo: Matsui Mikihito/CPB


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