Outubro rosa: desmistificando a mamografia e a biópsia da mama

Autor: Luiz Garcel - estagiário de jornalismo

O câncer de mama é uma doença que afeta a autoestima da mulher e que, se não diagnosticado no início, pode causar complicações graves. De acordo com estatísticas do Instituto Nacional de Câncer (Inca), cerca de 30.1% das mulheres já trataram ou estão em tratamento no Brasil.

A tutora do curso de Radiologia da Uninter Evelyn Rosa de Oliveira esteve no programa Saúde em Foco para falar sobre o assunto e trouxe como convidada Angélica Neri, voluntária da Associação Amigas da Mama, que faz acolhimento as mulheres fragilizadas pela doença e acabam trocando experiências.

O autoexame das mamas é fundamental para detectar alguma irregularidade como a falta de simetria, vermelhidão, alterações na pele e até secreções. A recomendação de órgão internacionais é que o autoexame seja realizado regularmente a partir dos 40 anos. Se a mulher identificar alguma irregularidade deve procurar um médico para fazer o exame de mamografia.

Para as mulheres que usam próteses de silicone, os cuidados são os mesmos. Mas para fazer a mamografia, a pressão deve ser mais localizada e a prótese deve ser deslocada manualmente pelo profissional. A pressão feita nas mamas durante o exame gera medo nas pacientes, mas a professora Evelyn explica que, apesar de ser desconfortável, é importante que seja feita a pressão, pois isso evita que possíveis calcificações se sobreponham durante a visualização da imagem, evitando um diagnóstico errado. Até mesmo os batimentos cardíacos podem borrar as imagens reveladas pelo aparelho.

Quando é detectado um nódulo ou calcificação por menor que seja, é feita uma biópsia, procedimento realizado pelo médico que consiste em remover uma pequena parte do tecido para análise em laboratório, buscando identificar se o nódulo é benigno ou maligno.

Foi por meio do autoexame que Angélica Neri, 28 anos, detectou um nódulo na axila e procurou um médico. Ela passou por todos os procedimentos, inclusive a biópsia, na qual foi constatado que era benigno.

Por ser jovem, Angélica seguiu com sua vida, mas algum tempo depois as coisas se complicaram. Apareceu mais um nódulo na mama ao lado, além de fortes dores de cabeça. Assim ela recorreu a novos exames que identificaram o nódulo cancerígeno. Ela começou o tratamento em 2021, com a quimioterapia, e foi submetida à cirurgia de mastectomia bilateral.

E quem acha que somente as mulheres estão sujeitas ao câncer de mama engana-se. De acordo com o site American Cancer Society em 12/01/2023, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia diz que para os homens, o risco de contrair a doença é cerca de 1 em 833. No entanto, o risco não deve ser desconsiderado.

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Autor: Luiz Garcel - estagiário de jornalismo
Edição: Larissa Drabeski
Créditos do Fotógrafo: Reprodução Youtube


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