As barreiras e superações do triatlo nas Paralimpíadas

Autor: Diego Alesson Alves - Estagiário de Jornalismo

Entre as modalidades mais exigentes do esporte individual está o triatlo, que engloba ciclismo, natação e corrida. A modalidade também é adaptada para os paratletas, em que se chama paratriatlo. Nas Paralimpíadas, a prova tem 750 metros de natação, 20 km de ciclismo e 5 km de corrida. Pode ser praticada por pessoas com variados tipos de deficiência, como cadeirantes, amputados ou cegos.

O curitibano Ronan Cordeiro é triatleta paralímpico. Antes de entrar para o esporte de alto rendimento, ele precisou superar algumas barreiras. A primeira delas foi aceitar sua condição de deficiente físico, o que aconteceu quando uma professora o motivou a investir na prática de esporte paralímpico.

“A partir daquele momento eu coloquei uma coisa na minha cabeça: eu queria estar naquele meio, eu queria retribuir isso ao esporte, eu queria estar no esporte paralímpico”, conta. Sua jornada começou com o futebol e, com o passar do tempo, foi treinando outras modalidades. Mesmo se dedicando intensamente para as competições, Ronan nunca abandonou os estudos, e se formou em educação física.

O paratriatlo exige muita preparação física e resistência. Nas paraolimpíadas de Tóquio, Ronan foi o melhor representante do país na prova, terminando com o tempo de 1 hora e 22 minutos, na quinta colocação. Ele disputou a categoria PTS5, para pessoas com deficiências leves. Por ser baixo, 1,64m, não vai muito bem na natação, mas consegue se sair melhor na corrida e no ciclismo.

Ronan Cordeiro foi o convidado especial na edição do dia 25 de novembro do programa Cenários do Esporte, exibido na Rádio Uninter e apresentado pelos professores do curso de Educação Física Emerson Micaliski e Willian Maia.  Você acompanha a transmissão completa clicando aqui.

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Autor: Diego Alesson Alves - Estagiário de Jornalismo
Edição: Uninter Notícias
Revisão Textual: Jeferson Ferro
Créditos do Fotógrafo: Arquivo pessoal Ronan Cordeiro


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