Por que as empresas morrem?

 

João Alcará – Estudante de Jornalismo

Três entre 10 brasileiros gostariam de abrir o seu próprio negócio, segundo pesquisa do Instituto Data Popular (leia aqui). Porém, de cada 10 empresas abertas, seis não sobrevivem após cinco anos, conforme pesquisa do IBGE de 2016, por falta de preparação do empreendedor para administrar o negócio.

Pesquisa realizada com pequenas e médias empresas do setor industrial de Curitiba e região metropolitana analisou o comportamento desses empreendimentos por um período de tempo e procurou descobrir porque muitas delas não sobrevivem. O resultado deste trabalho consta em artigo publicado na revista Organização Sistêmica, uma das sete publicações científicas do Centro Universitário Internacional Uninter.

Produzido por Gerson Marinho, Jansen Del Corso, Wesley da Silva, Daniel dos Santos e Aguinaldo dos Santos, o estudo busca sinalizar diferentes formas de incentivo às estratégias empresariais e suas práticas cotidianas e a evolução da gestão empresarial com qualidade. Este é um conjunto de ações necessárias porque uma das maiores causas de falência está na falta de planejamento nos negócios. Uma administração eficaz pode fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso de uma empresa. Leia o artigo completo aqui.

A pesquisa foi feita com 53 empresas e procurou analisar a qualidade e desempenho da administração. Os resultados indicam que é preciso definir uma estratégia de atuação empresarial, apontando caminhos que a empresa deve seguir para alcançar seus objetivos através da análise de qualidade das pequenas e medias empresas.

O estudo conclui que as empresas precisam de novos modelos de gestão com empreendedores dinâmicos, ágeis e flexíveis, com capacidade de detectar problemas e saber transmitir para seus funcionários. Pequenas e medias empresas contribuem muito com o desenvolvimento industrial e social e a pesquisa procura analisar os caminhos para que as empresas se fortaleçam no mercado melhorando o processo de gestão.

Segundo dados do Sebrae, 90% das pequenas e médias empresas são responsáveis por 52% dos empregos formais no Brasil, representando um importante papel no desenvolvimento social. Uma empresa saudável colabora com a geração de emprego e renda, geração de tributos e satisfação de necessidades, ofertando meios de sobrevivência. São encarregadas pelo fornecimento de serviços de saúde, transporte, alimentação e vestuário.

O artigo indica que uma capacidade gestora com foco na excelência produz eficácia e resultados esperados pela sociedade e pelos empreendedores. Um bem empreendedor deve ter capacidade de observar as necessidades especificas de cada tipo de empresa. Tecnologias bem atualizadas permitirá resultados de maneira mais segura e eficiente. Falta de informações de organização de conhecimento, instabilidade do mercado com concorrência acirrada, falta de critério e controle de qualidade.

Edição: Mauri König

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