Uma investigação nota máxima

Autor: Waliston Alves – Estagiário de Jornalismo

Sherlock Holmes, Hercule Poirot e Miss Marple, três icônicos detetives da literatura, levaram legiões de leitores a enveredar pelo mundo da investigação. Sua perspicácia, descobertas e deduções nascem de situações controladas por seus criadores, que idealizam as tramas e, na surdina, entregam a eles a solução do caso. No mundo real, no entanto, uma investigação transita na maioria das vezes no campo do imponderável.

Para depender menos da sorte e mais do rigor investigativo, detetives recorrem a cursos para aprimorar suas técnicas. Nenhum deles, porém, com o status de formação superior. Não até 2018, quando a Uninter lançou o curso de Tecnologia em Investigação Profissional, o primeiro do gênero no país. Curso que, a propósito, conquistou nota máxima do Ministério da Educação (MEC) em processo avaliativo ocorrido entre os dias 28 e 30 de março de 2022.

Essas avaliações consistem em um processo periódico realizado por comissões técnicas do MEC e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), para garantir a qualidade dos cursos ofertados pelas instituições de ensino. Entre os requisitos considerados estão a promoção e oferta de um ensino de qualidade, o número de mestres e doutores do corpo docente, desempenho dos alunos, a organização do curso e a qualidade da estrutura e instalações físicas da instituição.

Uma boa avaliação do MEC é um indicativo suficiente para afirmar que um curso ou uma instituição de ensino superior se destaca em relação às demais. Nesse aspecto, a Uninter tem ganhado destaque pela qualidade dos seus cursos, contando com professores qualificados, infraestrutura moderna e as melhores plataformas digitais para atender às necessidades dos estudantes.

“O reconhecimento com a nota máxima referenda o grau de excelência do primeiro curso de investigação profissional lançado no Brasil pela Uninter”, destaca o coordenador do curso, o pós-doutor em educação Gerson Buczenko. Ele salienta que o curso é endossado também por órgãos de classe, como o Conselho dos Detetives do Estado de São Paulo (CONDESP) e a Ordem dos Detetives do Brasil (ODB), que indicam essa formação aos seus associados.

Um curso construído a muitas mãos

Segundo Buczenko, há uma preocupação em manter a grade curricular do curso sempre atualizada, para atender às exigências do mercado de trabalho. “Um dos diferenciais é a dedicação de todos os envolvidos no processo de se pensar o curso, seu planejamento, sua atualização e, em seguida, o processo de reconhecimento. Trabalho que segue buscando a manutenção do curso devidamente atualizado, no sentido de se atender às perspectivas dos profissionais que estão no mercado”, destaca.

Mestre em educação e membro honorário do CONDESP, o professor Valdilson Lopes reforça que o trabalho em conjunto de toda a equipe é um dos fatores determinantes para um resultado de excelência comprovado na avaliação do MEC. “Fazer parte da Escola Superior de Gestão Pública, Política, Jurídica e Segurança é sinônimo de organização, ética, profissionalismo e dedicação. A excelência de uma gestão compartilhada entre a nossa equipe é a eminência dos nossos resultados”, pontua.

Lopes conta que sua relação com a instituição vem de longa data. “Fui aluno em 2009, tutor de polo [de EAD], coordenador pedagógico e atualmente sou professor. A Uninter possibilita o crescimento profissional e humano dos discentes. Meu diferencial é o conhecimento adquirido na melhor instituição de ensino do Brasil, e isso difere, pois fazemos o que gostamos, e isso se concretiza em nossos resultados”, completa.

Surpresa até para quem tem décadas no ramo

Acadêmico do segundo período de Investigação Profissional, Audécio de Freitas foi um dos alunos selecionados para a entrevista com a equipe técnica do MEC durante o processo de avaliação do curso. “Recebi a notícia com muita honra e reponsabilidade”, sintetiza. Ao ser entrevistado pelos avaliadores, sentiu-se muito à vontade para falar sobre o curso que o está ajudando a se aprimorar na área em que atua há 35 anos. Audécio é detetive profissional desde 1987, em Ribeirão Preto (SP).

Por indicação e incentivo de uma amiga que já havia estudado na Uninter, Audécio relata que a seriedade e a confiança transmitida pela instituição, pioneira na implementação do curso de Investigação Profissional, foram fatores decisivos para a sua escolha. “Com relação à nota máxima de avaliação pelo MEC ao curso, isso vem ratificar tudo aquilo que eu já esperava de uma universidade do nível da Uninter”, conclui.

Jacqueline Morais é detetive particular e trabalha há 27 anos em sua própria agência de investigação. Ela se formou na primeira turma do curso de Tecnologia em Investigação Profissional da Uninter e destaca a importância que a instituição exerceu em sua carreira profissional. Segundo ela, a formação prepara o acadêmico “para lidar com todos os tipos de clientes e situações, sempre pautada em técnicas e conhecimento da profissão”.

Juntamente com outros colegas, Jacqueline foi convidada a participar da elaboração do livro “Casos de Investigação Privada”, lançado pela Editora Intersaberes e que atualmente faz parte do material didático do curso.

Dois anos de técnicas e investigação

Ofertado desde 2018 na modalidade a distância (EAD), o curso de Tecnologia em Investigação Profissional da Uninter tem a duração de dois anos e confere o título de tecnólogo ao formando. É constituído por sete Unidades Temáticas de Aprendizagem (UTA), que abordam em sua grade curricular temas de grande importância, tais como direito e comunicação, processo penal e fraudes, ciência e tecnologia, segurança, inteligência e estratégia, entre outros.

Mesmo se tratando de um curso EAD, o nível de qualidade é o mesmo do ensino presencial, como enfatiza o professor Valdilson Lopes. “Focamos em educação a distância sem distância, orientando nossos alunos nos polos nacionais e internacionais com a mesma qualidade do ensino presencial. Inúmeras vezes pudemos conversar com os discentes através de conferências e até mesmo presencialmente”, observa.

Gerson Buczenko reforça que o diferencial do curso “é o contato com profissionais da área de investigação profissional, que estão presentes nos livros de referência escritos para cada disciplina”. O curso prepara o futuro profissional para atuar no mercado de trabalho na “área operacional e de inteligência, em empresas privadas de investigação e de segurança privada no modo geral, e também em consultorias”.

Mais que um desafio, Buczenko considera o resultado de excelência obtido na avaliação do MEC como uma missão cumprida, no sentido de “coordenar um curso de forma a torná-lo uma referência para os profissionais que estão no mercado e pretendem obter uma formação profissional de nível superior”.

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Autor: Waliston Alves – Estagiário de Jornalismo
Edição: Mauri König
Créditos do Fotógrafo: Pexels/Arquivo Uninter


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