Profesp, o programa que usa esporte e disciplina para inserção social
Autor: Ana Oliveira - Estudante de Jornalismo
Os projetos esportivos são uma alternativa que tem surgido à falta de espaço para a prática de educação física e esportes nas escolas onde não há estrutura adequada. Um exemplo de política pública voltada para a prática de atividade física e esporte para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social é o Programa Forças no Esporte (Profesp), resultado de uma parceria entre os Ministérios da Defesa Social, Esportes, Educação e a prefeitura de Curitiba, por meio da Secretaria Municipal de Educação.
No artigo O Profesp em Curitiba: uma parceria das forças armadas com a Secretaria Municipal da Educação, publicado na revista Intersaberes, Emerson Liomar Micaliski, Karine Mendes Machado e Katiuscia Mello Figuerôa avaliam as atividades desenvolvidas no programa, realizadas nos núcleos militares de Curitiba, em parceria com a Secretaria Municipal da Educação.
De acordo com as autoras, o programa tem como proposta oportunizar o acesso ao esporte, lazer e cultura a crianças e jovens – dos 6 aos 18 anos de idade – que se encontram em situações de risco e vulnerabilidade social, regularmente matriculados em escolas públicas.
O Profesp tem como objetivo democratizar o acesso à prática e à cultura do esporte. O programa é inspirado por uma proposta de inclusão social, de forma a promover o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes como fator de formação da cidadania e melhoria da qualidade de vida, principalmente em áreas de vulnerabilidade social. Em 2019, o programa atendeu a 24 mil crianças no país.
Segundo o artigo, o programa está pautado na oferta aos beneficiados de múltiplas vivências por meio da prática de atividades esportivas, físicas, lúdicas, educacionais, culturais e socialmente inclusivas. Indiretamente, essas ofertas acabam por envolver as famílias de cada estudante atendido pelo programa. Os estudantes vivenciam práticas esportivas e culturais em espaços diferentes do ambiente escolar.
Conforme esclarece o texto, a alimentação saudável é um dos critérios fundamentais do programa, por isso o reforço alimentar está incluído na proposta. A boa alimentação é fundamental para o desenvolvimento integral do indivíduo e serve também como incentivo para a permanência do beneficiado no programa.
O artigo conclui dizendo que o Profesp é uma boa iniciativa para fortalecer a integração social e a cidadania, além de reduzir os riscos sociais dos beneficiários por meio do acesso à prática de atividades esportivas e físicas saudáveis e de atividades socialmente inclusivas.
Autor: Ana Oliveira - Estudante de JornalismoEdição: Mauri König
Revisão Textual: Jeferson Ferro
Créditos do Fotógrafo: Messala Ciulla/Pexels