Prepare-se para chorar, Felipe conta para onde vão os suicidas

Autor: Fillipe Fernandes - Estagiário de Jornalismo

Felipe Saraiça acredita no poder de uma boa história para lidar com questões complexas. Para o jovem autor carioca, que já tem três livros publicados, um deles transformado em web série, a motivação para escrever está em contar histórias de pessoas invisíveis na sociedade. E, com elas, desconstruir preconceitos e tabus.

A entrevista que você lerá a seguir conta a trajetória deste aluno da Uninter, que atualmente cursa Marketing no polo de educação a distância na Rocinha, a maior favela do Rio de Janeiro (RJ).

Uninter Notícias – Como começou a sua relação com a literatura?

Felipe Saraiça – Eu não costumava ler na infância. Comecei a ler mais na adolescência. Meu pai gostava de ler, mas não chegou a me apresentar muitas histórias. Acabei começando a ler meio de repente, com livros à venda nas Lojas Americanas. Estava comprando um, dois, três… Quando percebi já era um leitor, estava lendo livros de 100 páginas em um dia. Foi algo tardio, porque faltou um pouco de incentivo na escola também.

UN – Tem algum livro que você considere essencial para sua inspiração como escritor?

Felipe – O livro que me impactou muito e de que eu me recordo até hoje que eu li foi “A Menina Que Roubava Livros”, de Markus Zusak. Até hoje, este livro é minha maior referência como escritor.

UN – Como você começou a desenvolver sua escrita? Que tipo de textos você escrevia até chegar no seu primeiro livro?

Felipe – Antes eu escrevia música. Tinha o sonho de ser cantor, ter uma banda, mas eu percebi que isso não era algo pra mim de fato. Este foi meu primeiro contato com a escrita. Depois, comecei a escrever no Tumblr (plataforma de blogs), postando alguns textos, mas nada profissional. Até que em uma aula de produção de textos em um curso de Jornalismo que não concluí, escrevi um conto de terror. Foi a primeira coisa que eu publiquei. Acho isso engraçado, porque por mais que eu tenha começado com terror, hoje escrevo drama.

UN – Qual foi o primeiro livro que você escreveu? Que idade você tinha?

Felipe – O meu primeiro livro escrito e publicado foi “Palavras de Rua”, eu tinha 23 anos na época. Comecei a escrever uns dois anos antes de sua publicação. Ele começou a ser escrito depois que eu conheci uma moradora de rua e eu quis escrever uma história que representasse as histórias não contadas porque quando eu a conheci, ela não quis contar a sua história. Então, quis fazer uma homenagem. O nome dela é Maria, que é o nome da personagem principal do livro.

UN – Dos seus três títulos, tem algum que é mais especial para você?

Felipe – “Palavras de Rua”, por ser minha primeira história e fez com que eu iniciasse esse sonho que eu nem sabia que tinha, é bastante especial pra mim.

UN – Por que as pessoas devem ler “Palavras de Rua”?

Felipe – Porque é um livro muito sensível. É interessante para o leitor ver essa pessoa invisível. A história vai fazer com que ele enxergue coisas que até então ele não percebia e notar também algumas atitudes que ele toma e que, mesmo sem saber, prejudicam outras pessoas.

UN – O livro “Palavras de Rua” virou audiovisual. Conte mais sobre isso.

Felipe – “Palavras de Rua” foi adaptado inicialmente para um longa-metragem e esse ano transformamos ele em série. Dividimos em vários episódios para postar no Youtube. O convite surgiu por causa de uma pessoa que eu conheci lá naquele primeiro conto, foi um autor que escreveu comigo. Ele mostrou meu livro para um produtor e ele quis apostar. A gente conversou por um longo tempo, criamos um roteiro e começamos a gravar. Ele lá em Caruaru (PE) e eu aqui do Rio de Janeiro (RJ), acompanhando tudo de longe mas sempre participando de toda a produção. Não foi fácil, por ser uma produção independente. Alguns recursos prometidos acabaram não chegando, mas mesmo com todas as dificuldades conseguimos criar uma história que emocionou bastante gente. O primeiro lançamento, que foi feito em Caruaru, contou com mais de 300 pessoas no teatro. Na segunda vez também. Lançamos em vários estados do Nordeste. Teve matérias na televisão e também lançamos na Bienal do Rio. Foi um momento em que fiquei muito feliz.

UN – O que você sentiu ao ver uma obra audiovisual inspirada nas suas palavras?

Felipe – Foi um sonho realizado, ver o livro se tornar filme. Assistir cenas que eu escrevi e poder visualizar toda a emoção que eu transmiti na história. E mais ainda, ver outro público sendo alcançado pelo filme. Isso foi emocionante.

UN – Por que as pessoas devem ler seu segundo livro, “Para Onde Vão Os Suicidas”?

Felipe – É um livro que fala sobre um tema muito importante e que é tabu nos tempos atuais. Ele narra toda a trajetória de várias pessoas que tentam cometer suicídio e levam o leitor a diversos questionamentos. Não só sobre essas pessoas, mas sobre si mesmo. Apesar de se chamar “Para Onde Vão Os Suicidas”, ele mostra onde estão os suicidas e o leitor vai perceber que muitas dessas pessoas podem estar perto dele.

UN – E sobre seu último lançamento, “Descolorindo Eloáh”, do que trata a história?

Felipe – Descolorindo Eloáh fala de aceitação, preconceitos e assuntos que ainda não são ditos em nossas casas, mas que deveriam ser. Ele fala sobre como devemos nos aceitar e que o amor é maior que qualquer pré-conceito e definição.

UN – Qual dos seus três títulos tem mais repercussão entre seus leitores?

Felipe – “Para Onde Vão Os Suicidas” é o livro que mais tem tido repercussão entre os leitores e acredito que seja porque o assunto é um tabu e a história fala com clareza sobre o suicídio, ela fala sem preconceitos, de uma maneira leve, que acaba não prejudicando o leitor.

UN – Você tem uma predileção por narrativas fortes, dramáticas. Algum motivo especial para utilizar seus livros para falar de assuntos mais densos?

Felipe – Eu costumo dizer que eu gosto de escrever sobre realidades invisíveis, histórias não contadas. A preferência por esses temas é porque eu vejo essas pessoas, essas histórias e eu quero passar a minha visão de mundo para o leitor.

UN – No seu perfil do Instagram consta a definição: “Fazendo o leitor chorar desde 2016”. Como é sua relação com o choro? Você se permite chorar? Ou gosta mesmo é de emocionar os outros?

Felipe – Essa história de “fazendo o leitor chorar” é uma brincadeira porque a maioria dos meus leitores falam que eu sou um escritor que escreve para fazer as pessoas chorarem. Eu não escrevo com a intenção de fazer isso mas, por eu escrever sobre a realidade, os leitores acabam se identificando com a narrativa. A minha relação com o choro, com as lágrimas é natural. A felicidade e a tristeza fazem parte da vida. Eu sempre tento passar isso às personagens, juntar a realidade com a ficção.

UN – Seus três livros são publicados pela editora Pendragon. Como você chegou até essa editora? Como se dá a sua relação com eles?

Felipe – Eu cheguei à editora Pendragon através daquele primeiro conto. Eles estavam com uma antologia [coleção de textos] em aberto, mandei o material e fui aprovado. Esse foi meu primeiro contato com eles, em 2016. Até hoje, em 2020 eu estou com eles, publico, tenho vários projetos. Inclusive participei da produção de outros livros, trabalhando como editor gráfico. Foi uma relação interessante porque me ajudou a crescer. Tive muitas amizades, muitas experiências e desde o primeiro contato até hoje eu me sinto em casa.

UN – Tem gente que tem vontade de escrever/publicar um livro, mas não leva o sonho adiante. O que lhe motivou a não desistir?

Felipe – A minha maior motivação foi poder representar essas pessoas que não têm voz, poder mostrar a outras pessoas essas realidades que são invisíveis. Através da literatura quero levar aos leitores novas emoções, pensamentos. Isso sempre me motivou.

UN – Em tempos de vídeos e imagens dominando as timelines, por que seguir a carreira de escritor?

Felipe – A literatura tem mudado também, ela tem conseguido seguir novas plataformas, novos métodos de publicação e acompanhar toda essa tecnologia. Por exemplo: hoje é possível publicar um livro totalmente digital. É possível que uma pessoa que nunca escreveu um livro acesse uma plataforma, publique a sua história lá, sem gastar nada, e tendo contato com outros leitores. Por mais que existam tantas informações, outras mídias, a literatura se mantém viva.

UN – Qual o momento mais feliz da sua carreira de escritor?

Felipe – O meu segundo livro fala sobre suicídio. Ele foi escrito porque eu conheci uma pessoa que tentou tirar a própria vida. Escrevi a história querendo fazer com que as pessoas observassem aqueles que tentam tirar a própria vida de outra forma. Levar uma nova visão do suicídio e fazer com que elas não julguem tanto e queiram ajudar. Algo que me emocionou bastante foi quando uma leitora escreveu um texto enorme dizendo que a história salvou a vida dela. Eu tive muitas pretensões, pensamentos, quando escrevi o livro, mas nada que chegasse aos pés disso. Foi emocionante.

UN – E o momento mais difícil da sua carreira de escritor?

Felipe – O momento complicado aconteceu recentemente. Durante a bienal do livro eu estava com um novo lançamento marcado, várias datas, inclusive. Mas por conta de um atraso e erros da gráfica, os livros não chegaram para o maior evento literário da América Latina e eu não pude participar de vários bate-papos, palestras e levar o livro. Foi algo que planejei por muito tempo, com muito esforço. Por conta disso eu não consegui levar o livro para um evento que tinha o maior público-alvo da obra. Isso foi algo frustrante, me deixou chateado. Um dos momentos mais difíceis por ver todo o esforço que tanto eu, quanto a editora, todas as pessoas envolvidas ter sido em vão, por conta de um erro que não era nosso.

UN – O que você diria para alguém que quer ingressar na carreira de escritor?

Felipe – O mercado editorial, assim como a maioria do meio artístico, não é fácil. É importante que o escritor pense nisso como uma carreira, ele não vai começar no topo. Ele precisará subir degraus, demanda esforço para conseguir alcançar seus objetivos. Mas é preciso apreciar cada pequena conquista. Se o escritor já pensar nas conquistas grandes ele vai se frustrar muito rápido, mas se ele apreciar cada passo, ele vai conseguir chegar longe e alcançar seus objetivos. Não é fácil, mas vale a pena. Não é fácil, é carreira. E como toda carreira, é preciso dedicação, foco e cuidado com as frustrações, elas fazem parte.

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Autor: Fillipe Fernandes - Estagiário de Jornalismo
Edição: Mauri König
Revisão Textual: Jeferson Ferro
Créditos do Fotógrafo: Arquivo Pessoal/Felipe Saraiça


20 thoughts on “Prepare-se para chorar, Felipe conta para onde vão os suicidas

  1. Como vocês poderem saber que a hora do suicídia chegou!!!! Vocês falam e alegam que suicida vá para o sofrimento mas quem são vocês para jugar quem deve ou não tirar sua vida!!!
    Vocês já pensaram no sofrimento que o suicida sofre?????? Vocês já pararam para pensar que para o suicida isso não é .chamado de formaçã maior??? A pessoa que resolve acabar.com sua vida é pq.nao aceita mais essa vida assim,.injusta perversa, cruel, amargurada,

    Todos são contra o suicida e julgam por colocar um fim em uma agonia terrível!!!

    Vocês que condenam não sabem o tamanho da dor que ela sente, não sabem o tenho da angustia!!!

    Não julgue um suicida pensem em qualta.dor essa pessoa aguenta e al
    Aguentou!!!!! Só que sente sabe o inferno que é!!

    1. É verdade…. mas se vc enxergar q dentro da “vontade de tirar a própria vida” se esconde o verdadeiro MOTIVO, vc passa a entender q não é a vida q ele quer acabar e SIM com os problemas q o atormentam, ele quer acabar com a DOR mas precisa analisar cada sentimento em SEPARADO
      oq está me causando DOR?
      OQ eu NÃO aceito no mundo e nas pessoas?
      visto isso vc pode responder.
      Os eu posso mudar em MIM em relação ao q sinto sobre isso?
      Pq SÓ temos o poder de mudar a NÓS MESMOS.
      Como? Trabalhando a ACEITAÇÃO.
      Imagine alunos em uma sala de aula
      A professora JÁ SABE A MATÉRIA É AS RESPOSTAS CERTAS. Fato, mas ela só pode ensinar o aluno tem q fazer a parte dele. Ela jamais poderá fazer a PROVA por eles.
      Alguns alunos irão ter notas ALTAS, outros médias outros baixas e alguns terão que repetir de ano.
      Repare bem NÃO É a professora q dá a nota ao aluno
      E sim
      cada aluno q se dá a nota através do seu esforço próprio em APRENDER.
      A professora NÃO condena NG ela apenas dá a nota q o aluno SE DEU.
      Ela NÃO compara o aluno A com o aluno B OU C
      pq TODOS ESTÃO APRENDENDO alguns com mais facilidade, com mais empenho, outros com mais desleixo é outros SIMPLESMENTE não se esforçam.

      Vamos trazer esse aprendizado para a ESCOLA DA VIDA.
      O professor é DEUS.
      E os alunos somos NÓS
      Os q se entristecem com as atitudes de outras pessoas é as coisas erradas no “mundo”
      É pq ainda NÃO enxergaram q cada UM tem SEU TEMPO DE APRENDIZAGEM. NG está certo ou errado. Apenas aprendendo.
      O mundo NÃO gira ao nosso entorno.
      Precisamos melhORAR a NÓS MESMOS TODOS os dias.
      Trabalhando a ACEITAÇÃO vc passa a compreender TUDO a sua VOLTA. E deixa de se sentir VÍTIMA é passa a ser o PROTAGONISTA da sua vida.
      Vai enxergar q as AÇÕES dos outros NÃO tem relevância sobre a sua VIDA. Oq conta são as SUAS AÇÕES e NÃO a dos outros.
      É como na ESCOLA… O aluno q tira ZERO não impede o OUTRO de tirar 10.
      Qdo paramos de julgar as “notas” dos outros e focamos em nosso aprendizado, somos capazes de EVOLUIR e ajudar os outros a evoluirem tb
      Pq pessoas mudam com exemplos.
      Foi isso que JESUS o mestre dos mestres nos ENSINOU.
      Qdo alguém erra conosco o erro é DELE NÃO nosso. É o ato de NÃO pagar com a mesma moeda, faz com q quem errou consiga enxergar o próprio erro.
      ATRAVES DO SEU EXEMPLO em se manter íntegro apesar do q o OUTRO lhe fez.
      Se imitarmos o erro qual o mérito que teremos?

      Princípios básicos da vida
      AMOR
      ACEITAÇÃO
      COMPREENSÃO
      RESPEITO
      PERDÃO.
      TUDO ISSO ESTÁ DENTRO DE CADA UM DE NÓS
      basta ACESSAR TODO dia.

    2. Eu concordo com vc porque sofro com isso o tempo todo. Não acredito em terapia porque vejo somente como forma de maquiar a situação viver uma ilusão porque a realidade e bem diferente e e real. Infelizmente não tem saída não existe luz no fim do túnel. Estou levando somente porque me preocupo com o sofrimento da minha filha. Olha a vontade está em mim desde muito tempo . Houve uma época que eu realmente ia tentar mas engravidei por isso não o fiz ,eu pensava que existia alguém que precisava de mim. Agora que já cumpri meu papel minha filha já está adulta e independente a vontade está de volta com mais força ainda. Não sei se vou ter coragem mas vontade não falta. E não e por falta de Deus não porque eu procuro todo tipo de ajuda espiritual que vocês possam imaginar. Isso e como uma ferida que está ali hora fica seca hora se abre mas nunca cicatriza.

      1. Valdirene tbm tenho vontade .
        Ninguém sabe que a gente passa .
        Pensam que não procuramos Deus ou algum tipo de ajuda.
        Mas não está resolvendo e a vontade VDM mais forte.
        Gostaria de formas um grupo no zap para trocarmos ideias e desabafar umas com as outras.
        Alguém que escute e entenda o que se passa com a gente.
        Se alguém se interessar sou de piracicaba sp.
        Meu zap 19 981144959 cristhiane

  2. Lindo…..
    Depois q tentei suicídio..
    E não deu certo, após dois dias de sono acordei com novos pensamentos, propósitos e me sentindo muito amado por alguém superior……
    A partir desse dia comecei me amar como nunca me amei, comecei a perdoar, agradecer ao universo por tudo oque ele me oferecia e me oferece….
    Comecei a apresentar a Deus minhas alegrias, tristezas, mágoas, depressões, minhas conquistas do dia a dia, pois com toda a minha fragilidade junto também veio muita força, auto estima amor com com os q me desejam mal, amar também quem me ama e os que também não me amam e aprendi a entregar toda a minha nas mãos do pai…que é amor infinito e está sempre de braços abertos para nos receber…..parece que minha experiência com suicídio me deu muitas forças e hoje consigo viver bem com migo e com o universo e com Deus que sem não vamos para lugar nenhum.
    Obrigado Deus por mais está chance de viver e poder após está experiência viver feliz, poder lidar serenamente com minhas alegrias e tristezas, fracassos e decepções, dias bons e ruins lidar serenamente com as pessoas que não te querem bem, só desejam o mal, onde eu vou procuro com a graça de Deus fazer o bem sem olhar a quem….
    Mais uma vez obrigado Deus por me ajudar a carregar as minhas cruzes e fazer delas brotar flores com o seu cheiro de amor, perdão, compaixão e misericórdia divina.
    Obrigando Deus…..obrigado….obrigado….obrigado…
    Amém….

  3. Ja tentei uma vez so q na hora q eu fui pra cometer suicídio algo me disse nao vale a pena vc eh bem amado por todos e principalmete por Deus fazee isso nao vai acabar com o teu sofrimento sera soh mais um de muitos voce tem muita coisa pra conquistar muitas pessoas pra ajudar e sempre q vc. C sintir assim dobre o joelho e fale cmg td e eu ti aliviarei teu peso nas agustias e na alegria estarei cntg sempre e emediatamente sai do Banheiro chorando e agradecendo por td q tenho q minha vida nao era ruim eu tornava grande o meu problema ,mas meu problema era como um tamanho de um grao de areia perto de Deus

    Sempre digo. DEUS EH MAIOR Q TODOS OS PROBLEMAS DO MUNDO

  4. Eu tentei suicídio,e ainda penso em tentar cometer novamente,meus pais sabem e não me ajudam.o suicida quer matar a dor,o que sente ,o suicida pensa nas pessoas aos seu redor,as pessoas que ama,mas smp chega na conclusão que a vida seria melhor sem ele!!!!

  5. Adorei cada historia uma diferente da outra, isso me chamoua tencao prq meu irmao se despediu de toda a familia, 2 dias depois recebemos noticias e ficamos supresos e levamos um chok tao grande que nunca passei antes……obgd

  6. Tenho depressão a 8 anos hj.vivo melhor tenho acompanhamento psiquiatra mensais .não e fácil porque na crises a única coisa que vem A cabeça e isso acabar com tudo dar um fim .eu prefiro me lembrar que a crise vai passar sai fico esperando .quando passa sinto um cansaço tremendo mais logo melhora .então não suicida espere tenha fé tudo vai ficar bem e só esperar.Deus está no comando e ele não erra tá bom ?beijo atodos .

  7. Eu perdi minha esposa, mulher, amiga, pra essa doença silenciosa e cruel a 5 meses atrás, eu a amava e ela tirou sua própria vida por me amar, a doença e o ciúme imaginário fez de mim um homem que vive hoje no automático sendo que estou morto por dentro, não aceito tal circunstância, ela não só se suicidou-se, nos família morremos juntos a dor do luto por um ente querido que se foi de tal forma é um dos processos mais difíceis no luto! Morremos juntos só que vivos e vivendo um dia após o outro essa dor incontrolável são vários os porque? Sem resposta! Algo surreal é desesperador tamanho sentimento…

  8. Sofro muito desde que me entendo por gente e sempre tive força pra ajudar estender a mão a quem precisasse nunca fui egoísta meu maior orgulho era poder ajudar alguém mas meu filho amado 27 anos se foi e eu não consigo me erguer e só recebo críticas de todos que já ajudei dizendo vc encinou como recomeçar ensinou levantar se sempre com ótimo e fé e agora está aí sendo vergonha a todos que um dia acredito em sua força! Mas já se passou 8 meses que meu filho partiu e a dor na alma só aumenta! Misericórdia Pai me ajude eu imploro não consigo mais sozinha!

    1. Como você está hoje?
      Sinto muito pela sua perda ,nem imagino como deve ser difícil pra você.
      Ele deve ter muito orgulho da mãe que você foi pra ele e você pode ficar feliz por ter tido ele como filho e ter tantas lembranças dele .As lembranças são só suas e isso ninguém pode te tira.
      Deus te abençoe grandemente

  9. Meu filho cometeu o suicídio dia 06/ 06/23 , simplesmente morri neste dia , e uma dor na alma , meu filho tinha apenas 18 anos , ele simplesmente deixou uma carta , são tantos os porquê, sem resposta, e uma dor inesplicavel, e saber que vou levar essa dor até o último dia da minha vida vai ser uma barra

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