EDUCAÇÃO FÍSICA

O “mestre” do tênis de mesa no interior paulista

Para praticar este esporte de origem inglesa é preciso um conjunto de habilidades: agilidade, concentração e confiança. Aluno de Licenciatura em Educação Física da Uninter em Itapeva (SP), na modalidade a distância, Bruno Almeida ficou em segundo lugar na Etapa Regional de Tênis de Mesa Raul Venturelli, realizada no último dia 14 de abril, na cidade de Capão Bonito (SP).

Muitas vezes, a paixão por um esporte começa em brincadeiras na infância e com a família. No caso de Bruno, foi aos 15 anos. “Surgiu no meu tempo de escola, já participava em vários campeonatos, e isso me incentivou muito”, comenta. “A educação a distância facilita na questão de horários, só que exige mais como aluno, porque tem que se cobrar nos estudos”, explica o mesatenista. O atleta reside em Itapeva, que está entre os 50 maiores municípios paulistas.

Com a raquete utilizada no tênis de mesa é possível realizar o “drive” (cortadas), produzir efeitos na bola (rotação) e fazer jogadas de velocidade – no saque, a bolinha de apenas 40 milímetros de diâmetro e 2,74 gramas pode ultrapassar os 180 quilômetros por hora, girando 50 vezes em torno do próprio eixo. O tênis de mesa é considerado o desporto com o tipo de bola mais rápida do mundo.

No currículo, o aluno de Educação Física da Uninter tem quatro medalhas de ouro, duas de prata e uma de bronze no campeonato paulista universitário, além de títulos regionais em equipes e duplas. Foi o destaque do ano na liga de Piracicaba e duas vezes o melhor atleta do interior. O estudante já participou do campeonato paulista, regionais, ligas e competições do interior.

No último domingo (19), Almeida participou de mais uma Etapa Regional de Tênis de Mesa Raul Venturelli. A competição acontece a cada 45 dias e tem como objetivo revelar novos talentos no esporte.

História da modalidade

O tênis de mesa nasceu na Inglaterra, na metade do século XIX. O som emitido ao rebater a bolinha nas raquetes e na mesa fez com que um ex-maratonista, James Gibb, comparasse o barulho à palavra “ping-pong”.

Porém, em 1921 o nome “ping-pong” não pôde ser usado como nome oficial do esporte, quando decidiu-se formalizar as regras oficiais. O termo já era uma marca registrada, e a expressão só é usada nos dias atuais em atividades recreativas.  A opção foi adotar o nome “tênis de mesa”. A modalidade está presente nas Olimpíadas desde 1988.

O maior ídolo brasileiro no esporte é Hugo Hoyama. O mesatenista já participou de seis Olimpíadas, sete Pan-Americanos (nos quais conquistou 15 medalhas) e 18 campeonatos mundiais, em seus 26 anos de seleção brasileira.

“Quando era mais novo, sempre quis conhecer a seleção brasileira de tênis de mesa”, conta Bruno. O atleta teve a oportunidade de ver seus ídolos de perto em 2015, nos Jogos Abertos de Bauru, o que só aumentou sua motivação para jogar.

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Autor: Evandro Tosin – Estagiário de Jornalismo
Edição: Mauri König / Revisão Textual: Jeferson Ferro
Créditos do Fotógrafo: Kiko Camargo-Fran TT

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