Músicos brasileiros são homenageados em recital de flauta

Alice Gonçalves – Estagiária de Jornalismo

A flauta é considerada o instrumento musical mais antigo tendo surgido há mais de 40 mil anos. Existem muitas lendas e histórias, em diversas culturas mundo afora, que envolvem esse instrumento. Os gregos, por exemplo, acreditavam que o som da flauta dos deuses tinha o poder de transportar as almas. Já o flautista de Hamelin, da Alemanha, tinha o poder de hipnotizar os ratos ao tocar.

É um instrumento muito versátil e faz parte desde conjuntos orquestrais a rodas de choro e grupos folclóricos, como afirma Valentina Daldegan, que já tocou em orquestras profissionais, grupos de música brasileira e atualmente faz parte da Nova Camerata, conjunto musical curitibano que se dedica à produção contemporânea brasileira. “Não venho de uma família de músicos. Sou a primeira que entrou para essa área, mas minhas filhas também foram contagiadas e já estão tocando”, conta.

Valentina é flautista profissional, formada pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná (EMBAP), especialista em método Suzuki – ensino de música baseado na aprendizagem da língua materna – mestre em cognição da música e doutoranda em Musicologia pelo Departamento de Artes da Universidade Federal do Paraná (UFPR). É professora de Metodologia do Ensino de Artes no curso de Pedagogia e atende também os cursos de graduação e pós-graduação em Artes da UNINTER. Além disso, também é professora de música e responsável pelo Grupo Suzuki de Flautas de Curitiba, executada por jovens flautistas a partir de cinco anos de idade.

No dia 16 de setembro o grupo apresentou o recital Flauta Brasileira I, em parceria com o Centro Cultural Guido Viaro, em que foram apresentadas peças do repertório brasileiro — de canções folclóricas a clássicos do choro, contemplando mestres como Pixinguinha, Pattápio Silva, Tom Jobim e Luiz Gonzaga.

Edição: Andressa Rosa

 

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