Livre-comércio global requer boa-fé e transparência

 

Letícia Costa – Estagiária de Jornalismo

Celulares, automóveis, combustível, medicamentos. A importação e a exportação desses produtos exigem profissionais preparados para lidar com desembaraços aduaneiros ou contratempos que podem surgir no meio do caminho. Por esse motivo, os alunos dos cursos de Comércio Exterior, Direito, Relações Internacionais e Logística da Uninter tiveram uma palestra sobre “Direito Internacional e Contratos”, na quinta-feira (29), no auditório do campus Tiradentes, em Curitiba.

A abertura da palestra ficou por conta do diretor da Escola de Gestão, Comunicação e Negócios, Elton Schneider, que lembrou a importância de entender os detalhes dos contratos e como acontecem os processos. Em seguida, o professor Eduardo Biacchi Gomes, do curso de Direito, deu início à palestra falando aos alunos sobre o valor de ter conhecimentos nesta área.

Foram abordadas noções de arbitragem, contratos internacionais, globalização, o funcionamento da Organização Mundial do Comércio (OMC) e como ela se insere na atual realidade global, que é um mundo conectado entre as economias de vários países. Tratou-se ainda da forma como os profissionais de Ciência Política, Relações Internacionais e Comércio Exterior devem se portar e quais podem ser os novos campos de acesso às novas informações.

Biacchi lembrou que a boa-fé e a transparência dos estados nas negociações são regras importantes, já que a OMC tem por finalidade adotar políticas voltadas à promoção do livre-comércio. “Esse é o princípio que permeia essas relações comerciais tanto no plano internacional, como no plano interno entre empresas e também nas relações de internet”, observa o professor.

“Colocar-se na posição do outro para entender quais são as expectativas e, dentro dessas relações, procurar entender a cultura do outro. Assim, temos condições de compreender naturalmente determinadas posições. Negociar com o brasileiro, por exemplo, é diferente de negociar com o japonês ou o britânico. Essas questões às vezes são mais importantes e essenciais do que o aspecto jurídico” diz o professor.

O evento foi promovido pelo curso de Comércio Exterior e, segundo a coordenadora, Angela Tripoli, os próprios alunos viram a necessidade de aprofundamentos na temática. “O objetivo da palestra é dar uma visão mais ampla e abrangente do que é o mercado internacional, o direito internacional e os contratos, já que o mercado internacional basicamente são os contratos que precisam ser elaborados”, afirma Angela.

Edição: Mauri König

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