Inclusão digital na periferia se destaca entre soluções inovadoras para desafios contemporâneos
Autor: Juliana Telesse - Assistente de Comunicação Acadêmica
O projeto Raízes Conectadas – Inclusão Digital para a Juventude da Periferia, idealizado por Luan Henrique, estudante do curso de Administração da Uninter, foi premiado entre os dez melhores trabalhos apresentados no IDEAthon TransFORMAR 2025. O evento, promovido pela Associação Nacional dos Cursos de Graduação em Administração (Angrad) em parceria com o Conselho Federal de Administração (CFA), estimula a criação de soluções inovadoras com foco em ESG e nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
A proposta do estudante cria estações comunitárias de inclusão digital que combinam formação prática em tecnologia com logística reversa de equipamentos eletrônicos. Jovens em situação de vulnerabilidade são capacitados para recuperar computadores, notebooks, impressoras e monitores, que posteriormente são destinados a escolas públicas. “A ideia é formar e, ao mesmo tempo, recuperar equipamentos para as próprias escolas, com certificação do que os jovens fizeram”, explica Luan.
Com o reconhecimento, o projeto recebeu uma premiação no valor R$1500, além da filiação gratuita da instituição à Angrad por um ano.
A dinâmica do evento foi totalmente on-line, com a submissão de vídeo-pitch e dossiê técnico. Ao todo, foram 220 propostas inscritas de todas as regiões brasileiras. Os resultados foram divulgados ao final do processo. Entre risos, Luan relembra o momento em que recebeu a notícia: “Fiquei sabendo do resultado enquanto comprava chocolate para minha mãe. Comemorei alto na rua”, recorda.
Ele destaca o papel da graduação em Administração da Uninter na construção da base técnica e no desenvolvimento de habilidades de comunicação, bem como a proximidade com professores e o apoio recebido ao longo da elaboração do projeto.
Com foco em transformar conhecimento em impacto social, Luan agora busca parcerias e investimentos para tirar o projeto do papel. “Aos estudantes que querem participar de eventos como o IDEAthon, meu conselho é: olhem para a própria história. Antes de projetar o futuro, entendam o que o passado ensinou. Foi assim que meu projeto ganhou vida”, conclui.
Autor: Juliana Telesse - Assistente de Comunicação AcadêmicaEdição: Larissa Drabeski





