Graças à EAD da Uninter, Elisandra conquista o diploma de Pedagogia

Autor: Kethlyn Saibert - Estagiária de Jornalismo

Cada vez mais as pessoas têm optado pela educação a distância (EAD). A flexibilidade de horário, a possibilidade de estudar de qualquer lugar e o preço acessível da mensalidade são algumas das vantagens. De acordo com o Censo da Educação Superior, divulgado pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), em 2019 mais da metade das vagas ofertadas foram nessa modalidade de ensino, representando 63,2% das 10.395.600 vagas disponíveis naquele ano.

O levantamento ainda mostra que de 2009 a 2019 o número de alunos em cursos superiores a distância cresceu 4,7 vezes. Um salto de 330 mil estudantes para mais de 1 milhão e meio – um aumento de 378,9% neste período de 10 anos. A EAD é uma alternativa para quem trabalha o dia todo e precisa conciliar a rotina corrida. Além disso, é uma boa opção para quem deseja retomar os estudos.

É o caso da Elisandra Santos dos Santos. Ela se formou no Ensino Médio Magistério em 2003, mas precisou mudar de estado. Na nova cidade, São José (SC), foi difícil arrumar emprego na área, e o sonho de ser professora foi ficando para trás. Encorajada por amigas, resolveu apostar na educação a distância da Uninter. Mesmo com receio de não se adaptar às aulas virtuais, com o apoio do polo de Florianópolis, na capital catarinense, ela conseguiu conquistar o sonho do diploma em Pedagogia.

“Fui apresentada às possibilidades de fazer a faculdade EAD. Eu passo o dia inteiro fora e eu não teria condições de ficar frequentando as aulas presenciais. Em casa, eu passo a menor parte do tempo. Então, eu precisava que fosse algo em que eu pudesse realizar as atividades de qualquer lugar, como no meu intervalo de almoço, nas horas em que eu não estivesse trabalhando. Consegui fazer tudo isso porque o material da Uninter é adaptado ao celular. Hoje em dia, a gente tem a tecnologia, mas quando eu comecei, uns quatro anos atrás, não era tão comum quanto é hoje essa facilidade do smartphone”, afirma Elisandra, formada em janeiro de 2022.

Atualmente ela trabalha como manicure, e foi no salão de beleza que amigas e clientes comentavam sobre a metodologia da Uninter. “Trabalho o dia inteiro no salão, das 9h às 19h. Só tenho folga no domingo. Aproveito para estudar no intervalo de almoço, ou quando alguma cliente desmarca um horário, consigo estudar e fazer uma Apol [atividade virtual do centro universitário]. Muitas vezes, fui assistindo aula indo para o trabalho, dentro do transporte coletivo. Então, foi a oportunidade que eu precisava nesse momento”, explica a formanda.

Pós-graduação e novos planos

Com a graduação recém concluída, agora Elisandra pretende engatar uma pós-graduação em Educação Especial. Segundo ela, a vontade de trabalhar com crianças especiais nasceu quando uma amiga a convidou para ser auxiliar numa escola particular de educação infantil, onde teve contato com bebês especiais.

“Lá tínhamos alguns alunos que precisavam de atendimento específico, como um bebê que teve AVC ainda no ventre e outro com paralisia cerebral. Tínhamos também alguns casos de hiperatividade. Foi vivenciando essas necessidades que nasceu essa vontade de pode fazer algo a mais por essas crianças. Quando estava com eles fazendo o que os profissionais capacitados orientavam, me sentia realizada e muito feliz”, explica.

Outro plano de Elisandra é prestar concurso da prefeitura de sua cidade. Embora aprovada em algumas provas, não pôde assumir a vaga porque ainda não estava no 5º período da faculdade. “Fiz apenas para ter experiência nas avaliações, pois sabia que não poderia assumir nada na época. Mas fazer as provas e saber que passei foi maravilhoso”, declara.

Prestes a pegar o diploma de Pedagogia e em seguida realizar a formatura, Elisandra revela que o apoio do polo foi essencial para ela terminar a faculdade. “No início, eu era uma pessoa mais desesperada e apavorada. Falava que não ia conseguir ou que não iria dar certo. O apoio do polo foi essencial, porque, como eu fazia as provas sempre lá, foi uma segurança para mim. Me sentia acolhida com o suporte da diretora e das secretárias do polo. Eu tinha muito medo em relação à tecnologia, ao computador e em não dar conta do sistema AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem). Hoje sou mais tranquila, faço tudo pelo celular (risos)”.

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Autor: Kethlyn Saibert - Estagiária de Jornalismo
Edição: Arthur Salles


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