EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

O desafio de filosofar e formar cidadãos

A educação a distância (EAD) está definitivamente consolidada no Brasil. A modalidade permite a oferta de cursos de ensino superior de forma flexível e inovadora, e graças aos avanços metodológicos possibilita ao aluno se formar estudando em casa, com um custo bem mais acessível.

A Uninter é a única instituição de EAD no Brasil a ter conseguido a nota máxima na avaliação do MEC, resultado de seus investimentos em tecnologia e metodologias inovadoras. Um exemplo deste interesse da instituição está nas atividades do grupo de pesquisa EAD, presencial e o híbrido: vários cenários de docência, de currículo, de aprendizagem e políticas públicas.

A atuação neste grupo de pesquisa levou o coordenador do curso de Filosofia da Uninter, Luiz Fernando Lopes, a apresentar o trabalho “Graduação em Filosofia na modalidade a Distância: desafios e possiblidades” no XVIII encontro nacional da ANPOF (Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia), realizado entre os dias 22 e 26 de outubro de 2018, na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em Vitória (ES).

O trabalho buscou explorar os desafios de se oferecer um curso de Filosofia na modalidade a distância. “Nessa relação, é indispensável falar da tecnologia, e também ressaltar que os professores ainda possuem um papel nessa produção do conhecimento”, explica o professor. Filosofar é uma prática emancipadora, pois além de preparar o indivíduo para sua formação, também o prepara para a vida em sociedade.

Douglas Lopes, também professor do curso de Filosofia, apresentou resultados do seu trabalho “O papel da educação filosófica, a democracia e os direitos fundamentais”, que tem como principal objetivo compreender as relações entre a filosofia e a atuação política.

Durante sua apresentação, Douglas também frisou o quanto seria danoso para a educação se a disciplina de filosofia fosse retirada das grades curriculares do ensino médio, mudança que pode ser colocada em prática pelo MEC. “O recuo da filosofia enquanto disciplina na grade curricular significaria um recuo do nosso direito à cidadania”, concluiu o professor.

 

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Autor: Igor Ceccatto – Estagiário de Jornalismo
Edição: Mauri König / Revisão Textual: Jeferson Ferro
Créditos do Fotógrafo: Arquivo pessoal

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