Engenheiro de produção, o profissional que otimiza os processos nas empresas

Autor: Evandro Tosin - Assistente multimídia

Nenhuma indústria faz uma alteração drástica da sua linha de produção sem simular ou planejar como ela ficaria. Um erro pode ser danoso, pois representaria custos, máquinas paradas, atrasos nas entregas de produtos ou serviços. Para isso, nas primeiras aulas de Engenharia de Produção da Uninter os alunos trabalham com um software simulador, pensando em soluções para mudanças ou melhorias do processo de produção.  Uma decisão no negócio, pode afetar outras áreas da empresa, e isso também, é uma das atividades do engenheiro de produção.

O objetivo desse curso é formar profissionais de nível superior para ingressar no mercado de trabalho ou empreender, atuar como um profissional que identifica, formula e soluciona problemas em projetos ou em atividades operacionais, e no gerenciamento do trabalho e sistemas de produção de bens ou serviços. O campo de atuação desse profissional são os setores de comércio, finanças, serviços, consultoria e auditoria.

Douglas Soares Agostinho é coordenador de Engenharia de Produção da Uninter, e trabalha como docente na Uninter desde 2010. Tem 30 anos de experiência na área industrial, principalmente no ramo automotivo para a exportação. “Um engenheiro se faz pelas mãos, pela prática, e os professores tem todas práticas para passar a vocês”, comentou o professor na aula inaugural deste curso da Uninter.

Além da indústria e do empreendedorismo, outros setores passaram a procurar profissionais em engenharia de produção.  O mercado de trabalho desse profissional tem se apresentado diversificado, rompendo barreiras geográficas, devido ao seu crescimento extremamente diverso “O mercado do engenheiro não se limita ao seu local, cidade e onde você mora. Já temos alunos formados em Engenharia trabalhando em Estados Unidos, Portugal e Japão”, relata Agostinho.

Quanto ao perfil profissional, o engenheiro da produção deve desenvolver as seguintes competências:

1.Visão holística, criativo e flexível, ter espírito crítico e iniciativa;

2.Capacidade de julgamento e tomada de decisão

3.Ser apto a atuar e coordenar equipes multidisciplinares

4.Ter habilidade em comunicação oral e escrita;

5.Avaliar e implementar os planos de negócio a partir de oportunidades e tendências de mercado, sejam locais, regionais ou globais.

Essas competências estão previstas nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) do curso de graduação em Engenharia da Produção, Resolução CNE/CES Nº 11 da Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior (ABMES), Associação Brasileira de Engenharia de Produção (ABEPRO), Associação Brasileira de Educação em Engenharia (ABENGE) e no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado do Paraná (CREA-PR).

O curso de Engenharia de Produção da Uninter tem duração de cinco anos, 15 quadrimestres. São três quadrimestres a cada ano, e tem uma carga horária de 4.720 horas, acima do mínimo exigido pelo Ministério da Educação (MEC), que é de 3.600 horas. O curso tem a avaliação máxima no MEC, nota 5, e registrado no CREA-PR, Qualquer profissional formado no curso da Uninter no Brasil pode pedir o seu registro no CREA local.  A primeira turma do curso iniciou em fevereiro de 2015, concluindo em dezembro de 2019. A colação de grau ocorreu em março de 2020.

A aula inaugural dos cursos de Engenharia de Produção da Uninter ocorreu com os professores Douglas Soares Agostinho, Ana Carolina Tedeschi Gomes Abrantes e Jessika Alvares Coppi Arruda Gayer, da Escola Politécnica.  A palestra foi transmitida ao vivo pelo AVA Univirtus no último dia 18.fev.2021.  A equipe de docentes é formada por 18 especialistas, 11 mestres e três doutores.

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Autor: Evandro Tosin - Assistente multimídia
Edição: Mauri König
Créditos do Fotógrafo: Jeff Tan/Pixabay


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