Em ebulição sem fim, cenário político será discutido em Curitiba

Neste ano, a Constituição de 1988 completa 30 anos de existência. O cenário político atual do Brasil tem levado as pessoas a questionarem a qualidade e a efetividade da democracia. No contexto histórico, o país já passou por várias fases, como o absolutismo colonial, o parlamentarismo da monarquia e o presidencialismo da república federativa, regime que vigora desde a Proclamação da República, em 1889.

Em junho de 2013, iniciou-se uma série de protestos no país, e junto com eles uma onda de desconfiança em relação às eleições, aos partidos e ao voto. Desde então, as mudanças políticas continuaram em ritmo acelerado. Os debates em torno do assunto aumentaram, ultrapassaram o Congresso Nacional e a Academia, chegaram à imprensa e às mídias sociais e, consequentemente, à população em geral.

Para discutir tal cenário, seja atual ou histórico, entre os dias 31 de julho e 3 de agosto, acontecerá o mais importante congresso da área de ciência política no Brasil. O 11º Encontro da Associação Brasileira de Ciência Política (ABCP) acontece a cada dois anos, em cidades diferentes. Neste ano será em Curitiba.

O tema deste ano é “Democracia e representação: impasses contemporâneos”. O evento vai contar com várias sessões especiais, fórum de diretorias regionais, mesas redondas e encontros por áreas temáticas (AT).

No total são 16 ATs: comportamento político; comunicação política e opinião pública; eleições e representação política; ensino e pesquisa em ciência política e relações internacionais; estado e políticas públicas; gênero, democracia e políticas públicas; instituições políticas; participação política; pensamento político brasileiro; política e economia; política internacional; política direito e judiciário; segurança pública e democracia; sociologia política e teoria política.

Nas áreas temáticas existem duas modalidades: a apresentação oral e os painéis. Os pesquisadores que estão com seus trabalhos em estágio avançado fazem apresentação oral e os chamados jovens pesquisadores apresentam os painéis.

Os professores Caroline Cordeiro Viana Silva, Lucas Massimo, Luiz Domingos e Natali Hoff dos cursos de Ciência Política e Relações Internacionais da Uninter vão apresentar trabalhos. Saiba mais sobre as pesquisas clicando aqui.

Nem todos os trabalhos submetidos são apresentados. Há uma seleção realizada pelos coordenadores das ATs. E isso, segundo Lucas Massimo, torna mais especial e importante a participação. “É um enorme prestígio poder discutir os resultados da minha tese de doutorado nesse evento. Principalmente porque outros pesquisadores, que estarão presentes no evento, poderão conhecer a minha pesquisa”, diz.

Neste ano será ainda mais especial, pois a conferência de abertura contará com a presença da professora Frances Hagopian, da Harvard University. A Uninter é uma das poucas instituições de ensino que oferecem graduação nos cursos de Relações Internacionais e Ciência Política na modalidade EAD, e faz parte do apoio institucional do congresso.

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Autor: Caroline Paulino – Estagiária de Jornalismo
Edição: Mauri König
Créditos do Fotógrafo: Arquivo público

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