Do rascunho ao 3D: curso de Design de Animação amplia atuação profissional

Autor: Igor Horbach – Estagiário de Jornalismo

Animações fazem parte da vida de todos aqueles que consomem audiovisual, seja de forma direta ou não. O primeiro desenho animado do mundo surgiu em 1906, nos Estados Unidos, e já no ano seguinte o Brasil lançava as caricaturas animadas de Raul Pederneiras. Foi somente em 1908 que a tecnologia chegou na Europa. Dez anos depois, chegaria para os brasileiros o primeiro curta-metragem brasileiro de desenho animado: “Kaiser”, de Álvaro Marins.

Mesmo com uma história tão longínqua no país, até pouco tempo o acesso de estudantes à formação em animação era restrito. Entre 2013 e 2018, havia apenas três cursos no país, sendo de forma presencial nas cidades de São Paulo, Curitiba e Manaus, que totalizavam aproximadamente apenas 500 vagas. Hoje, com o curso de Design de Animação da Uninter na modalidade a distância, cerca de mil acadêmicos se preparam para ingressar no mercado de trabalho ou já estão formados.

Na Uninter, essa inovação chegou em 2019 com a aprovação dos órgãos regulamentadores e com a primeira turma já iniciando no ano seguinte. Até hoje foram mais de 150 profissionais formados, e atualmente o curso conta com 784 acadêmicos e com projeção de um crescimento de 10% para este ano.

O curso conta com 37 disciplinas, sendo 19 com trabalhos práticos, em que o estudante deve desenvolver animações próprias a partir de softwares de conhecimento para manuseio. Entre elas estão “Roteiro e Storyboard”, “Design de Personagens” e “Modelagem e Animação 3D”, por exemplo. Entre os projetos práticos, estão animação 2D, 3D e stop motion (técnica utilizada com bonecos).

Além das próprias atividades obrigatórias, o curso disponibiliza ações para que os acadêmicos possam colocar a criatividade em prática, como a Galeria Virtual Alma, onde os melhores trabalhos são expostos permanentemente de forma pública. O MyDesignDay, evento promovido pelo curso, já teve duas edições e está disponível no YouTube.

Em 2019, o Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) divulgou um relatório constando que o mercado consumidor de animação movimentou R$4,9 bilhões no país, sendo mais de R$ 1,3 milhão em TV paga e R$1,6 milhão em games, além dos cinemas com R$518 milhões. Isso porque o mercado de atuação de um profissional de animação é amplo. As atividades envolvem conteúdos didáticos, comunicação institucional, publicidade, jornalismo, marketing, cinema, jogos digitais e outros.

Segundo o relatório de Mercado de Animação e Visual Effects, há uma ampliação constante do mercado por alguns fatores como tendência no aumento do valor da produção de filmes e séries, consumidores mais exigentes quanto às experiências visuais, softwares e soluções de simulação nas indústrias e principalmente a introdução de Inteligência Artificial (IA), Realidade Virtual (VR) e Realidade Aumentada (AR) em todos os contextos sociais.

Para conhecer mais sobre o curso, acesse o site.

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Autor: Igor Horbach – Estagiário de Jornalismo
Edição: Arthur Salles – Assistente de Comunicação Acadêmica
Créditos do Fotógrafo: Pixelshot


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