Insatisfeito com ensino remoto, Gustavo muda para EAD da Uninter e já consegue estágio

Autor: Kethlyn Saibert - Estagiária de Jornalismo

O modelo de ensino remoto se tornou realidade para milhares de estudantes universitários durante a pandemia de Covid-19. Medidas emergenciais obrigaram diversas instituições de ensino superior a adotar repentinamente o ensino remoto, e o que se viu foram faculdades sem infraestrutura tecnológica adequada ou preparo prévio dos educadores. O resultado foi uma taxa de evasão de 10,1% no primeiro semestre de 2020.

Os dados são da Semesp (Associação Profissional das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo). A pesquisa revelou que 608 mil alunos desistiram ou trancaram a matrícula no ensino superior privado. Entre os principais motivos: inadimplência, incertezas quanto ao retorno das aulas presencias e dificuldades de adaptação às aulas online.

O caso é semelhante ao do estudante de Publicidade e Propaganda Gustavo Ronconi, de 21 anos. Ele estava numa instituição que não se adaptou ao formato remoto, além dos alunos não terem tido “nenhum tipo de desconto nesse período”. Por indicação da aluna Emily Bastos, do curso de Publicidade e Propaganda da Uninter, Gustavo resolveu apostar na educação a distância (EAD).

A Uninter é uma instituição voltada para a EAD, portanto o impacto da pandemia foi menos significativo se comparado com instituições de ensino presencial. Vale ressaltar que estudar em uma faculdade EAD é diferente de ter aulas remotas.

A EAD é um modelo de ensino-aprendizagem com infraestrutura e recursos tecnológicos pensados para garantir a eficiência do aprendizado a distância. Já o ensino remoto tem caráter emergencial, num momento em que não é possível ofertar aulas presenciais. Neste caso, os alunos estudam no mesmo horário em que estariam presentes na instituição. A EAD é flexível e conta com apoio de tutores e profissionais treinados para o método de ensino.

“No começo, tive dificuldade e medo de não me adaptar, e na questão de trabalhos também, pois sempre fui acostumado com o presencial, porém a nossa realidade hoje em dia é esta [EAD]. Então, já me acostumei, eu faço meu horário de estudo e isso é muito bom. Já fiz as provas e tirei boas notas. Estou satisfeito!”, diz o estudante, que mudou para a Uninter em maio deste ano.

Mesmo com receio, Gustavo se adaptou ao modelo de ensino e, em apenas dois meses da transferência, estando no 3º período de curso, conseguiu um estágio na BRF S.A – umas das maiores companhias de alimentos do mundo – na sede de Paranaguá (PR), onde reside.

O estudante diz que está “muito feliz por fazer parte da empresa com um papel tão importante na unidade”. Ele já tem contato prático nas funções da área da publicidade, com rotinas de gestão e produção de conteúdos para os canais corporativos da multinacional. Gustavo ressalta que o curso de Publicidade e Propaganda da Uninter tem lhe ajudado na criação de textos publicitários.

Segundo Alexandre Correia dos Santos, coordenador do curso, ao longo da graduação os alunos têm acesso às plataformas que facilitam a aprendizagem, como a pacote Adobe, com mais de 30 softwares para as atividades multimídia; o laboratório portátil, uma maleta que contém gravador, câmera fotográfica, tripé e fone de ouvido para as aulas práticas; além das aulas interativas, projetos de extensão e workshops. “Isso tudo contribui para a proximidade do curso com o mercado de trabalho”, diz o coordenador.

Uma característica de ser um aluno Uninter é ter o estímulo para desenvolver práticas semelhantes às que pede o mercado de trabalho, independentemente do período da graduação. Ter experiência e um portfólio é um diferencial, e até decisivo na hora de conseguir uma vaga de emprego ou estágio. Além disso, um estudante EAD destaca-se justamente por desenvolver um perfil resiliente e proativo, já que o progresso de seus estudos depende de muita dedicação e organização.

Gustavo diz que está tão satisfeito com a mudança que vai até indicar o centro universitário para seus colegas. “Descobri que a minha turma da antiga instituição acabou, muitos alunos trancaram ou desistiram. Ainda bem que mudei para a Uninter”, revela.

EAD se consolida na pandemia

Uma pesquisa da Educa Insights, intitulada “Coronavírus e Educação Superior: o que pensam os alunos”, em parceria com a Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), revelou que o aluno brasileiro está menos resistente à EAD.

O levantamento reuniu 1.102 pessoas, entre homens e mulheres com idade entre 17 e 50 anos, de todo o Brasil, com interesse em ingressar em cursos presenciais e EAD ao longo de 18 meses. Dos entrevistados, 46% demonstraram interesse na EAD, contra 33% do presencial.

Dentre as instituições de ensino a distância, a Uninter se destaca por ser a única instituição do Brasil recredenciada com nota máxima pelo Ministério da Educação (MEC). A nota 4 no Índice Geral de Cursos (IGC) reforça a excelência do centro universitário.

Em junho de 2021, o Grupo Uninter completou 25 anos de história. Ao longo desses anos, já formou mais de 505 mil alunos e conta com mais de 700 polos espalhados pelo Brasil, além de 12 polos no exterior, sendo nove nos EUA, dois na Europa e um na Ásia.

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Autor: Kethlyn Saibert - Estagiária de Jornalismo
Edição: Mauri König
Revisão Textual: Jeferson Ferro


1 thought on “Insatisfeito com ensino remoto, Gustavo muda para EAD da Uninter e já consegue estágio

  1. Tenho 39 anos , e até hoje só trabalho por salário, não sei ainda a área que gostaria de estudar mais quero começar uma faculdade no próximo ano!

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