RECURSOS DIDÁTICOS

Como aplicar as geotecnologias à Educação?

A utilização de geotecnologias é uma ferramenta no aprendizado da geografia, fornecendo novas oportunidades de ensino tanto para professores quanto para os estudantes. Contudo, para saber usar esses mecanismos é necessário aptidão, sabedoria e capacidade. Pensando nisso, a Uninter incluiu em sua Jornada Acadêmica, realizada neste mês no campus Garcez, em Curitiba, a oficina “Geotecnologias aplicadas na educação”, uma oportunidade de aprendizado para os docentes.

“Na formação do professor, a abordagem da geotecnologia é uma tentativa de fazer leitura crítica de mapa”, esclarece a professora Maria Eneida Fantin, que ministrou a oficina ao lado do professor André Frota. Foi a primeira vez que o tema tornou-se objeto de discussão na Jornada Acadêmica. A apresentação tinha como objetivo aprofundar o conhecimento dos professores no uso de softwares que consigam melhorar o aprendizado dos alunos. “Pensamos em algo que eles poderiam incorporam no cotidiano e que fosse útil para sala de aula e para a prática docente”. diz André.

Outro objetivo da oficina era aproximar os alunos no aprimoramento do conhecimento geográfico por meio do uso de tecnologias. São novas possibilidades de ensino da geografia para os docentes e para os alunos que estarão no futuro em sala de aula.  Além disso, os instrumentos de tecnologia, que se utilizam do espaço com ponto de análise, poderão ser úteis para sociólogos, matemáticos e até mesmo na área de ensino da língua portuguesa. “É uma ferramenta interdisciplinar”, afirma Maria Eneida. Segundo a coordenadora do curso de Geografia da Uninter, Renata Garbossa, é possível observar que o assunto tem relação com outras áreas de conhecimento.

A evolução tecnológica na sociedade atual modifica o método de aprendizagem e ensino, porque as geotecnologias apoiam o avanço da educação.  Aplicar novas tecnologias permite uma melhor maneira de absorver os conteúdos teóricos e na prática, e também é possível entender as atividades espaciais com solidez. É estar conectado cada vez mais com o que acontece no mundo. Permite às pessoas se manterem atentas às mudanças humanas, sociais e ambientais.

Pensando nisso, os professores apresentaram durante a oficina inovações e ferramentas em softwares como Scopetold, Google Earth e Arcgis. “Os saltos tecnológicos são rápidos, um instrumento muito utilizado, que está sempre avançando”, afirma André. “O objetivo foi mostrar que alguns são livres e o outros pagos”, complementa Maria Eneida.

Os professores que compareceram ao encontro ficaram satisfeitos e curiosos com assunto apresentado. “Querem que a gente amplie. A ideia é dar continuidade e expandir”, diz Renata Garbossa.

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Autor: Evandro Tosin – Estagiário de Jornalismo
Edição: Mauri König
Créditos do Fotógrafo: Evandro Tosin - Estagiário de Jornalismo

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