Chuva, vento, frio, serra. Como superar os desafios da maratona mais difícil do Brasil

Autor: Bárbara Possiede - Estagiária de Jornalismo

A Serra do Rio do Rastro, localizada ao sul do estado de Santa Catarina, é caracterizada por suas subidas íngremes e curvas fechadas. O belo cartão postal do estado é cortado pela rodovia SC-390 e coberto pela mata atlântica. As curvas sinuosas, que caracterizam a beleza única dessa estrada, estão situadas no município de Lauro Muller. Já o famoso mirante de observação, ponto mais alto da serra a mais de 1,4 mil metros de altitude, fica na cidade Bom Jardim da Serra.

Uma vez por ano o trecho fica interditado para que os carros que costumeiramente percorrem a pista deem lugar aos atletas. Corredores corajosos encaram a maratona mais difícil do Brasil: a Uphill Marathon.

Neste ano, a edição aconteceu no último fim de semana de agosto, e reuniu cerca de 3 mil atletas dispostos a encarar a serra. O clima de adrenalina e tensão predominou no trajeto, fazendo com que aproximadamente 25% dos participantes não conseguissem completar o percurso.

Uma largada com temperaturas em torno de 20 a 25°C, e chegada entre 5 e 10°C, com chuvas e ventos de até 100Km/h. É por isso que os desafiantes que conseguem completar a prova recebem o título de “ninjas”.

Anny Lubschinski mostrou-se uma verdadeira guerreira ao superar todos esses desafios e concluiu os 42km da prova. Aluna do curso de Educação Física da Uninter na modalidade de educação a distância, ela está vinculada ao polo de apoio presencial de Santa Rosa (RS).

Ao cruzar a linha de chegada, após 4 horas e 56 minutos de prova, ela garantiu o 6º lugar em sua categoria. Segundo Anny, as inclinações do trajeto, junto com os fortes ventos e a chuva durante a corrida, geraram um desgaste físico intenso e a atleta acabou percorrendo grande parte do trajeto de costas.

A superação física e mental da aluna foi louvável. Dentre as 228 mulheres participantes, Anny encerrou o desafio no 62º lugar geral.

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Autor: Bárbara Possiede - Estagiária de Jornalismo
Edição: Mauri König
Revisão Textual: Jeferson Ferro
Créditos do Fotógrafo: Arquivo pessoal Anny Lubschinski


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