Uma queda de braço para além das fronteiras brasileiras

Autor: Igor Ceccatto - Estagiário de Jornalismo

A queda de braço é um esporte bastante antigo – há registros da prática no antigo Egito, de 2000 a.C. No século 20, ela começa a ser oficializada como esporte e se torna popular entre os brasileiros. Em 1967, ganha visibilidade internacional com a fundação da W.A.F (World Armwrestling Federation – Federação Mundial de Luta de Braço), que hoje conta com 117 países filiados.

Um aluno da Uninter está escrevendo seu nome nessa história. O atleta Paulo Morbio, 37 anos, morador de Avaré e estudante de Educação Física, já conquistou diversos títulos nacionais e internacionais – são 10 paulistas, 8 brasileiros, um sul-americano, um mundial e, mais recentemente, um campeonato profissional nos Estados Unidos.

Esse gosto pelo esporte surgiu na infância. “Como toda criança, eu gostava de brincar. Era uma queda de braço aqui, outra ali, e várias vitórias e derrotas”. Paulo conta que sempre teve o apoio e incentivo de seu pai. Depois que viu o filme “O Lutador” (1987), estrelado por Sylvester Stallone, seu interesse no esporte só cresceu.

“Eu tinha 14 anos e comecei a pensar em ser boxeador, porém minha mãe, com muita preocupação, não me deixava praticar. Cheguei até a pensar em entrar no exército, mas uma alternativa melhor e menos perigosa surgiu – uma academia perto de casa com profissionais de luta de braço”, conta.

Foi aí que o caminho do sucesso começou a aparecer para ele. “Quando entrei na academia eu era bem magrinho, então meu treinador me falou para iniciar com musculação e assim ganhar um pouco mais de massa corporal”. Pouco tempo depois, Paulo já estava apto a participar de competições na luta de braço. E a primeira veio aos 17 anos, o campeonato Brasil Junior, e com ele o primeiro de muitos troféus.

Após a vitória, ele foi surpreendido pelo presidente da confederação que lhe fez uma pergunta: “Você já viajou para outro país de avião?” E logo o jovem lutador embarcava para a República Tcheca, com tudo pago. A partir daí o campeão não parou mais de viajar e vencer campeonatos pelo mundo.

Com uma vida dedicada ao esporte, era natural que Paulo fosse para a área de educação física, curso que ele começou, mas teve que trancar um ano antes de se formar. A dificuldade de conciliar uma rotina puxada de treinos e viagens com as aulas presenciais o levou até a Uninter.

“Não poderia ter escolhido melhor. Podia estudar de onde quisesse e fazer meu próprio horário”, completa o aluno, que encontrou na modalidade EAD a oportunidade que precisava para concluir seu curso.

O gestor do polo Avaré, José Juber, conheceu a história de Paulo e percebeu uma sintonia muito grande com o atleta. “Fizemos questão de oferecer o patrocínio a ele, pois além da necessidade de terminar o curso, era um atleta de nossa cidade – encontramos nele uma certa familiaridade para nos representar”, comenta o gestor, que ofereceu um patrocínio ao aluno. Agora, com muito orgulho, Paulo veste a camisa da Uninter.

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Autor: Igor Ceccatto - Estagiário de Jornalismo
Edição: Mauri König
Revisão Textual: Jeferson Ferro
Créditos do Fotógrafo: Reprodução Facebook


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