Amantes dos bichos descobrem um curso animal!

Autor: Nayara Rosolen - Jornalista

Uma extensa área verde, planaltos de criação de boi e muitos animais soltos. Assim é conhecida a região de Bom Retiro do Sul, município do interior do Rio Grande do Sul. Lá, Lucio Espindola não apenas criava animais como cavalo, cachorro e papagaio, mas também cultivava no filho, Alex Espindola, a paixão pelas diversas espécies e o sonho de infância de trabalhar com aves exóticas.

Hoje, aos 31 anos, Alex é proprietário da empresa Criando Aves Exóticas, na qual os criadores têm como objetivo prestar um serviço de confiança e levam a responsabilidade e o esforço para “garantir a saúde, a segurança e o bem-estar” de todas as aves de estimação. Para ele, o pai, Lucio, e a mãe, Mara, são fundamentais na trajetória.

“Tem uma frase que uso sempre: às vezes, quem cuida não é quem gosta. Meu pai gostava, mas quem cuidava era minha mãe. Hoje uso um pouco dos dois, gosto e cuido!”, afirma.

O desejo de conhecer a ciência de forma ampla, estudar e adquirir conhecimento dentro da biologia, além das situações que foi encontrando no trabalho, motivou o jovem a iniciar o curso de bacharelado em Ciências Biológicas na Uninter. A graduação é um ponto de partida para um futuro já traçado: a pós-graduação em Zoologia, para se tornar um ornitólogo, e a abertura de um centro de conservação, como um biólogo conservacionista.

“Inicialmente tentei entender qual era o objetivo da instituição para nós, discentes. Posteriormente, tive certeza de que estava em uma instituição com amplo conhecimento a passar para nós. Só tenho a agradecer por me tornar um aluno da Uninter”, afirma o estudante.

A graduação na instituição também foi a escolha de Fernanda Attademo, vinculada ao polo de Jaboatão dos Guararapes (PE). A profissional, que já é formada em Medicina Veterinária desde 2003, atua na área de conservação marinha no Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio/CMA) e é pós-doutoranda em Biologia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

A decisão de iniciar uma nova graduação veio do desejo de ampliar a área de atuação e prestar concurso para docente no ensino superior. A instituição foi escolhida após muitas pesquisas em diferentes plataformas e universidades, também com egressos, nas quais a Uninter apresentou as melhores avaliações dos alunos e também melhor qualidade de resposta dos tutores.

“O curso vem ampliando minha visão para outras áreas das ciências biológicas com que eu não tinha muito envolvimento, com um perfil multidisciplinar e com o apoio de professores que estão sempre presentes, seja nas tutorias ou nas dúvidas das aulas. Além disso, os professores têm me auxiliado nas pesquisas de campo e dúvidas profissionais, mesmo aquelas que extrapolam as aulas e disciplinas ministradas no curso”, conta Fernanda.

Não por acaso, a graduação alcançou a nota 5 do Ministério da Educação (MEC), conceito máximo de avaliação. De acordo com Alex, “o diferencial da Uninter são os trabalhos de pesquisa em campo”, que geram as experiências práticas, além da flexibilidade de horários e por ser “uma instituição de qualidade conhecida no mundo todo”.

“Isso demonstra a excelência na formação de profissionais sérios e comprometidos. Somos referência!”, garante Alex. Já Fernanda, diz que o reconhecimento é “a certeza da qualidade do curso e a possibilidade de abrir portas para novos desafios e realização de concursos públicos”.

Um curso de excelência

Para a coordenadora do curso, Renata Garbossa, o resultado da avaliação é fruto do trabalho de toda a equipe da área de Geociências, desde a implantação em fevereiro de 2019, sob a liderança da direção da Escola Superior de Educação (ESE), a professora Dinamara Machado. Além da cooperação de todos os setores institucionais, em “um trabalho realizado a muitas mãos”.

A flexibilidade e acessibilidade metodológica, assim como a interdisciplinaridade, presentes na estrutura curricular do curso, são alguns dos destaques mencionados pela coordenadora. “Está amparada na legislação, bem como em consonância com o Conselho Regional de Biologia (CrBio), para formar profissionais para atuação na pesquisa, assessoria e consultoria dentro do campo de estudos das Ciências Biológicas”, complementa Renata.

A estudante Fernanda diz que dentre as disciplinas, algumas que fogem de sua área de atuação e de conteúdo inicial, como Libras e Estudos das Relações Étnico-Raciais para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, a fazem refletir para a Biologia além do campo profissional e a inclusão dentro da ciência e na vida cotidiana. Ela também cita a qualidade e competência do corpo docente, além do incentivo à pesquisa.

“As professoras Nicole Witt e Renata Garbossa vêm se destacando dentro do curso, com debates acadêmicos e professores mesmo fora do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), sempre me incentivando nas publicações científicas. O trabalho que mais me surpreendeu foi o estudo de caso de ‘Levantamento da avifauna local’, o qual nos levou ao campo e apresentou metodologias de bioestatística na prática. Este trabalho me despertou para estudos não só de avifauna, mas de levantamentos faunísticos em diferentes localidades”, conta a médica veterinária.

A coordenadora Renata destaca ainda o uso do Laboratório Portátil Individual (LPI), que os estudantes recebem ao ingressar no segundo ano do curso e são estimulados a manusear pelas práticas propostas na elaboração de portfólios e estudos de caso, aliando a teoria com a prática.

“O LPI tem um grande benefício a nós discentes. Nosso Univirtus é acessível e prático, que disponibiliza o que precisamos para nossos estudos. Além da dedicação e empenho dos docentes diariamente para nos proporcionar a evolução do conhecimento”, afirma Alex.

O estudante agradece a oportunidade de parte do “maior grupo de ensino do país”.

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Autor: Nayara Rosolen - Jornalista
Edição: Larissa Drabeski
Créditos do Fotógrafo: Arlan Henrique - Acervo CMA/ICMBio e acervo pessoal


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