Alunos da Uninter são parceiros em ação em incentivo à adoção

Autor: Izadora Alves Lopes - estagiária de jornalismo

Um ambiente acolhedor e amoroso é o lugar perfeito para receber crianças e adolescentes em busca de uma família. Mas, muitas vezes esse encontro demora a acontecer.

Segundo dados do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), existem quase 30 mil crianças e adolescentes abrigadas em casas de acolhimento e instituições públicas por todo país. Destas, 5.292 estão totalmente prontas para a adoção. São milhares de pequenos cidadãos e jovens à espera.

Com o objetivo de transformar a vida dessas crianças e jovens, o projeto “Vidas que se Encontram” busca incentivar o processo de adoção dos chamados inadotáveis, ou seja, aqueles que sofrem discriminação por causa da idade. Por isso a ação, resultado de uma parceria da Ong Reencontro – Adoção Consciente com a Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS) e a Vara da Infância e da Juventude, busca promover vínculos entre as crianças e as famílias legalmente habilitadas para adotar. No dia 29 de outubro de 2022, no auditório do Colégio Bom Jesus, foi promovido um encontro entre famílias e crianças e adolescentes.

O momento também contou com a participação de alunos dos polos Catedral, Divina Providência e da sede Garcez, que estudam os cursos de bacharelado em Educação Física.

Inicialmente, o encontro entre as crianças com os adultos acontece por meio de interações. Estas são acompanhadas por brincadeiras e conversas com os pretendentes à adoção. Então, o desejo de adoção ou apadrinhamento deve ser manifestado formalmente aos responsáveis pelo projeto. Após este momento, os trâmites legais são realizados pela Vara da Infância e da Juventude.

A professora da escola de educação que atua na área de linguagens cultural e corporal, Fabiana Kadota Pereira, também é mãe adotiva e relata a importância da ação. “O trabalho dos grupos de adoção com a promoção destes eventos é de dar a esses adolescentes uma família. Ou pelo menos um apadrinhamento que é uma outra possibilidade de poder acompanhar a criança, e conviver nos finais de semana. Este movimento vem dando muitos resultados, e geralmente ocorrem de duas a três adoções”, explica Fabiana, reforçando a importância de promover o reconhecimento entre crianças e famílias aptas para adoção.

“Ficamos muito felizes de poder levar nossos alunos da Uninter para que eles possam ter contato com essa realidade e compreender como é importante é ser um cidadão ativo solidário”, conclui.

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Autor: Izadora Alves Lopes - estagiária de jornalismo
Edição: Larissa Drabeski


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