Ações práticas para a sustentabilidade, um esforço coletivo

Autor: Evandro Tosin – Assistente multimídia

Os pássaros já não cantavam mais na primavera e o silêncio tomava conta em meio às árvores. Em 1962, a bióloga norte-americana Raquel Carson lançava o livro “Primavera Silenciosa”, chamando atenção para o uso excessivo de pesticidas na agricultura dos Estados Unidos, relacionado com a rápida diminuição da população de pássaros. O uso de agrotóxicos também poderia provocar a extinção de mamíferos e prejudicar a saúde do ser humano. A obra de Carson influenciou o movimento ambientalista, defendeu o nascimento de leis ambientais e de outras formas de combater as pragas agrícolas.

Ao longo dos anos, o debate a respeito das questões climáticas e da preservação do meio-ambiente foi ampliado, assim como o conceito de desenvolvimento sustentável.  Em 1972, ocorre a Primeira Conferência Mundial sobre o Homem e o Meio Ambiente das Nações Unidas, na Suécia. Em 1983, a Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento produz o Relatório Brundtland, divulgado quatro anos depois. Mais tarde, nascem as 21 proposições – a Agenda 21, que foram definidas na Eco Rio 92. Nos anos 2000, durante a Cúpula do Milênio, ficaram definidos os Objetivos do Milênio (ODM), e que no Brasil ganharam o nome “8 maneiras de mudar o mundo”.

Em 2015, a ONU (Organização das Nações Unidas) propôs 17 Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável (ODS), em documento assinado por 193 países que se comprometeram a alcançar o desenvolvimento sustentável até 2030, atendendo as necessidades atuais da sociedade sem comprometer a existência de gerações futuras.

No último dia 04.fev.2020, Sandra Maria Lopes de Souza, coordenadora de cursos de pós-graduação da Uninter, conversou com Rafael Araújo Bonatto no webinar “Sustentabilidade: ações e práticas na atualidade”. O evento, que contou com transmissão ao vivo pelo Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) da Uninter, abordou o tema da sustentabilidade sob diversos aspectos, como a qualidade de vida, a produção de alimentos e a manutenção de empregos.

Bonatto tem graduação em  Gestão Ambiental, é mestre internacional em desenvolvimento rural pela Universidade de Córdoba – Espanha, e Doutor em Agronomia (Produção Vegetal / Avaliação da sustentabilidade de Sistemas Agrícolas e Alimentares) pela Universidade Federal do Paraná. Ele também é consultor externo (ad hoc) junto a agências internacionais e nacionais associadas ao tema desenvolvimento agrícola e rural (elaboração, monitoramento, avaliação de projetos).

As questões ambientais precisam estar em equilíbrio dentro da sociedade, o aspecto econômico deve estar aliado ao sustentável. Para isso, é preciso que os países respeitem a capacidade de suporte dos recursos naturais. “Hoje, falar de sustentabilidade é um eixo transversal, que está cruzando todos os pilares. A sustentabilidade engloba o social, ambiental e econômico. Mas hoje ela extrapola o cultural e a governança. É capacidade de união das pessoas em prol de um bem coletivo”, explica Bonatto. Ao final do bate-papo, o palestrante levantou questões sobre sustentabilidade e gestão ambiental para trabalhar com os alunos em cursos da área.

Ao todo, são nove opções de cursos de pós-graduação na área de Meio Ambiente na Uninter: Educação Ambiental e Sustentabilidade; Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável; Gestão de Recursos Hídricos; Perícia e Auditoria Ambiental; Sistema Integrado de Gestão Ambiental; Ecologia Urbana; Gestão Socioambiental e Saúde; Gestão Urbana, Planejamento e Desenvolvimento Sustentável; Sustentabilidade e Políticas Públicas.

O bate-papo entre Sandra e Bonatto continua disponível para a comunidade Uninter, no AVA, na aba “Ao Vivo”.

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Autor: Evandro Tosin – Assistente multimídia
Edição: Mauri König
Revisão Textual: Jeferson Ferro
Créditos do Fotógrafo: Jan Amiss/Pixabay e reprodução


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