815 projetos desenvolvidos em prol do conhecimento científico

Autor: Renata Cristina - estagiária de jornalismo

A volta de doenças erradicadas e a crença em terra plana são alguns dos exemplos do resultado da rejeição ao conhecimento científico. Negar a ciência, e até mesmo a lógica, é o fenômeno chamado negacionismo, que tomou conta da população de maneira ampla e muito perigosa.

O negacionismo contrasta com um país que almeja o progresso, visto que o investimento em pesquisa é fundamental para o desenvolvimento. Neste cenário, a responsabilidade do pesquisador é imensa, como destaca a coordenadora de pesquisa da Uninter, Desiré Luciane Dominschek Lima: ‘’Um pesquisador que investiga processos de transformação, sejam eles sociais, econômicos, humanos ou na área de saúde, da arte, colabora com o desenvolvimento do conhecimento científico e amplitude social’’.

Entendendo a necessidade do campo científico, a Uninter incentiva que estudantes façam parte de grupos de pesquisa da instituição, formando novos pesquisadores. Ao longo do ano de 2022, foram 93 projetos ativos, mobilizando 244 professores e contemplando 112 alunos bolsistas e 577 voluntários. ‘’É um privilégio estarmos em uma instituição privada que prioriza a pesquisa e o desenvolvimento científico de alunos e professores, fato que reverbera em um excelente impacto para toda sociedade’’, destaca a coordenadora.

As seis escolas de Ensino Superior, além da pró-reitoria, a pós-graduação de pesquisa e extensão e dois programas de pós-graduação de stricto sensu (Educação e Direito) foram contemplados nas pesquisas, mostrando o avanço dos últimos anos. ‘’Nos últimos três anos temos ampliado o número de professores que participam do Programa de Pesquisa docente, assim como o número de alunos participantes da Iniciação Científica. O engajamento dos professores e alunos com a pesquisa reflete numa melhoria geral na qualidade dos cursos de graduação, na atuação docente e na formação direta de nossos alunos’’.

É o caso de Clóvis Pedrini Júnior, egresso do curso de Jornalismo da Uninter e hoje doutorando em Comunicação pela Universidade de Sevilla, na Espanha. Ele destaca a contribuição da atuação na iniciação científica para o seu desenvolvimento profissional. “O que eu senti, desde o princípio que entrei na Uninter, foi um acolhimento por parte da instituição, do curso e dos professores, no sentido de ser convidado para fazer parte dos grupos de pesquisa. Isso fez toda a diferença, não só na minha graduação, como vem me ajudando no doutorado’’, revela.

Para Clóvis, a experiência proporcionou uma transformação no seu processo de formação e em sua vida pessoal. “Estar junto com pesquisadores, professores, estudando determinado assunto, focando o olhar científico em determinado objeto mudou meu modo de ler, perceber, de estudar, de me colocar, de me posicionar, de formar opinião’’.

Os projetos de pesquisa também dão as estudantes a oportunidade de participar de congressos de divulgação científica da sua área e assim ampliar ainda mais o conhecimento. A egressa do curso de Jornalismo da Uninter Amanda Zanluca apresentou sua pesquisa no Congresso de Ciências da Comunicação da Região Sul (Intercom Sul) 2022 e para ela foi uma grande experiência. ‘’Poder estar lá no Intercom Júnior [destinado a estudantes de graduação], sem sombra de dúvidas, é muito gratificante. Você ter esse encontro com tantos outros pesquisadores, ver o que está sendo pesquisado no campo de comunicação. É uma experiência única que eu recomendo para todo mundo. É um campo que abre a sua frente’’.

Para ela, a participação nos projetos de pesquisa também foi um divisor de águas na sua trajetória. “Até então eu não tinha muito conhecimento nem muito interesse na área de pesquisa’’, relembra. ‘’Para mim foi uma grande surpresa, porque eu acabei descobrindo um novo interesse. Acabei me descobrindo no campo científico.’’

A pesquisa

O programa de pesquisa foi iniciado em 2012 e até agora foram realizados 815 projetos. Hoje, a área possui 19 grupos de pesquisa credenciados no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Além disso, já está planejando o ano de 2023 com o programa de educação tutorial. Tudo isso reflete em produções de excelência.

‘’Tivemos excelentes pesquisas e um envolvimento expressivo de nossos alunos da iniciação científica, com publicação de livros, artigos em periódicos, resumos em eventos científicos de organização nacional e internacional. O que reflete uma boa expressão da participação efetiva de nossos pesquisadores’’, finaliza Desiré.

Inscrições abertas para 2023

O Programa de Iniciação Científica (PIC) está com inscrições abertas para estudantes do dia 09 de novembro de 2022 a 01 de fevereiro de 2023.

Cada projeto contempla duas vagas para alunos bolsistas. Uma das bolsas é de 50% do valor e requer 10 horas de dedicação semanais ao projeto. A outra é integral e requer 20 horas para as atividades semanais. Também é possível participar da pesquisa de forma voluntária, sendo a quantidade máxima é de 10 alunos pesquisadores por projeto.

Para mais informações, é possível acessar o edital clicando aqui.

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Autor: Renata Cristina - estagiária de jornalismo
Edição: Larissa Drabeski
Créditos do Fotógrafo: Pixabay e arquivo pessoal Amanda Zanluca


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