ESPECIAL ABED

Viajar é preciso: o futuro da formação em Turismo

Viajar é algo libertador, um descompromisso com a rotina do dia a dia. Para que uma viagem seja bem-sucedida, planejar, analisar e decidir são premissas que devem ser cumpridas antes de “se jogar no mundo”. Nada disso seria possível sem ajuda de pessoas experientes na área de turismo.

Ao longo de 2017 foram registradas mais de 1,3 bilhão de entradas de estrangeiros nos países de todo o mundo. O Brasil não está entre os 10 lugares mais visitados da lista, mas ainda assim contabilizou 6,5 milhões de visitantes em 2017, o que representa um aumento de 42 mil turistas comparado ao ano de 2016, segundo dados da Organização Mundial do Turismo (OMT).

Agora, quando o assunto é biodiversidade, o Brasil lidera o ranking. Dono da maior parte das florestas intactas da Terra, somos o país mais rico em biodiversidade no planeta, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). Neste cenário, o profissional turismólogo é estratégico para a pesquisa, organização, planejamento e divulgação de atividades ligadas ao turismo, de forma consciente e sustentável, para orientar pessoas do mundo todo na hora de escolher seu destino de lazer.

No mundo hiperconectado em que vivemos, pensar as práticas formativas deste profissional deve necessariamente envolver a tecnologia na educação. Esse foi um dos assuntos debatidos durante o 24º Congresso Internacional ABED de Educação a Distância (CIAED), em Florianópolis (SC), entre os dias 3 a 7 de outubro. Um grupo de pesquisa formado por cinco professores da Escola de Gestão, Comunicação e Negócios da Uninter desenvolveu o artigo intitulado “Práticas de Turismo, na perspectiva da territorialidade e da inovação”.

A coordenadora do curso de Turismo da Uninter, Grazielle Maccoppi, foi quem apresentou o trabalho. “Após meses de pesquisa, fizemos um levantamento da quantidade de cursos que são ofertados hoje no Brasil e também analisamos os perfis dos alunos que migram de outros cursos para a graduação em Turismo”, explica.

As primeiras ofertas de graduação em Turismo no Brasil surgiram nos anos 1970, sendo que os anos 1990 marcaram um período de forte expansão na área. Na atualidade, o curso de Turismo vem evoluindo na metodologia de ensino, e assim ganhando novos espaços no mercado de trabalho.

Fazendo um panorama geral, os pesquisadores da Uninter acreditam que o curso está em alta na modalidade de educação a distância. “Nossa pesquisa apontou que os alunos que cursaram o presencial estavam mudando para o ensino a distância para atender uma necessidade do mercado”, diz Grazielle.

Os próximos passos da pesquisa irão avaliar o futuro da profissão e as perspectivas na área. “O papel do turismólogo apresenta uma boa perspectiva de crescimento. Analisando o histórico do turismo no Brasil, cria-se uma projeção muito positiva para o mercado brasileiro”, finaliza.

 

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Autor: Gabriel Bukalowski - Estagiário de jornalismo
Edição: Mauri König / Revisão Textual: Jeferson Ferro
Créditos do Fotógrafo: Pixabay e Arquivo pessoal

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