Tomada de decisão, uma tarefa sempre difícil

Autor: (*) Ademir Bueno

Lembra-se da célebre expressão: “não sei se caso ou se compro uma bicicleta”? É o dilema que nos rodeia o tempo todo. Não necessariamente envolvendo uma bicicleta ou o matrimônio, mas as decisões que temos que tomar em nosso dia a dia, em relação às situações e escolhas da nossa vida. São muitos os fatores que envolvem a tomada de decisão e algumas etapas que devemos cumprir para poder eleger a melhor opção naquele momento. 

Tomar uma decisão consiste em fazer escolhas, decidir entre dois caminhos ou mais, optar por uma saída e não outra, dizer não para alguém, decidir por uma forma de agir, comportar-se de determinada maneira, enfim, deliberar sobre nossa vida, no âmbito pessoal ou profissional. 

As etapas do processo de tomada de decisão são: identificação do problema a ser resolvido, busca de informações, destaque das alternativas possíveis, reflexão sobre as opções disponíveis, escolha da opção mais adequada ao momento e situação, implementação da escolha e por fim, avaliação dos resultados. 

A primeira fase do processo é saber: Qual é o problema que tem para resolver? Qual é o impasse em que está comprometido? Que situação pede uma tomada de decisão? Tome cuidado para não elencar uma situação-problema que não seja de fato o foco central. Reflita, liste e escolha qual situação precisa resolver. 

Decidido o que carece de uma decisão, vá buscar informações a respeito do tema. Quais fatores estão ligados a essa situação, o que já se sabe sobre esse problema, o que já escreveram ou falaram acerca dele? Quais seriam as alternativas possíveis em relação a tempo de implementação, custos, duração, envolvidos, consequências práticas da futura escolha.  

Como gastou bastante tempo pesquisando e anotando, liste as possíveis alternativas, os caminhos mais plausíveis, as formas diferentes de resolver o problema. Tendo as alternativas claras, reflita quais vantagens e desvantagens cada uma delas lhe trará, que preço terá que pagar se escolher o caminho A ou B, quais apresentam melhores chances de sucesso, que seja de mais fácil implementação e que lhe fará, acima de tudo, mais feliz, ao menos no futuro e não apenas naquele momento. 

A hora H é a de fazer a escolha. Decidir em que opção investir tempo, energia, dedicação e mesmo dinheiro para pô-la em prática. É o momento crucial, pois a opção escolhida pode não ser necessariamente a de mais fácil implementação, a mais rápida, mas com certeza, tem que ser a opção necessária para resolver o problema enfrentado. 

A penúltima fase é a implementação. Geralmente, é nesse momento que a maioria põe tudo a perder, porque na hora de implementar não tem força, disposição e mesmo coragem para mudar o rumo da situação que está causando problema. Muitos não conseguem pôr em prática o que decidiram e tudo o que foi feito antes, se perde. Então, mãos à massa. 

Implementada a decisão, com o passar dos dias, meses e mesmo anos, faça uma avaliação dos ganhos, vantagens obtidas e melhorias alcançadas. Vá ajustando a vida, tomando outras decisões para que a escolha feita inicialmente seja mantida e fortalecida. Não esmoreça. Um dia você irá se agradecer por ter tido a coragem de tomar em suas mãos sua vida e fazer as suas próprias escolhas. 

(*) Ademir Bueno é psicólogo, mestre em Sociologia e professor adjunto do curso de Administração e de cursos de pós-graduação do Centro Universitário Internacional Uninter. 

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Autor: (*) Ademir Bueno
Créditos do Fotógrafo: Pixabay


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