Quem vai olhar pelos excluídos?

 

Heloisa Alves Ribas – Estagiária de Jornalismo

A globalização e a concentração de capital têm produzido cada vez mais estragos na economia de países em desenvolvimento. Isso resulta em precarização do trabalho, desemprego, pobreza e violência, empurrando para as margens da sociedade uma parcela da população que passará a depender das políticas sociais do Estado. Mas quem vai olhar por eles? O assistente social.

No livro O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional (clique aqui para ler uma sinopse), a escritora e assistente social Marilda Iamamoto salienta que um dos maiores desafios atuais desse profissional é desenvolver a capacidade de decifrar a realidade e construir propostas de trabalho criativas e capazes preservar e efetivar direitos a partir das necessidades do cotidiano.

Foi diante desse espírito de desafio que o curso de Serviço Social do Centro Universitário Internacional Uninter realizou atividades de 13 a 15 de fevereiro no campus Carlos Gomes para os 70 calouros da modalidade presencial e fez sua aula inaugural no dia 9 para os 800 novos alunos da modalidade de educação a distância.

“A sociedade é dinâmica, então o desafio do profissional está cada vez maior. É um número de informações enorme, uma exigência de habilidades e competências ainda mais superiores. Por exemplo, com a informática, as dinâmicas sociais, a composição e o jeito de ser família, isso tudo exige que o profissional esteja se atualizando, com uma pós-graduação, estudando mais”, explica o coordenador do bacharelado em Serviço Social, Dorival da Costa.

“As próprias políticas públicas mudaram drasticamente na última década. A população precisa dos serviços que esse profissional está habilitado a fazer”, diz. Por isso, o curso trabalha a formação de um aluno que compreenda a sociedade em que ele vive, as legislações sociais, os conteúdos próprios do serviço social, os instrumentais técnicos, a forma de abordagem e de atendimento.

Os alunos ainda receberam um livro por disciplina de curso, o que é um diferencial positivo no contexto universitário. “É uma forma de o aluno se sentir acolhido e mostra que existe uma seriedade na formação dele”, conclui Dorival. O assistente social está presente em setores de atenção às crianças e adolescentes, aos idosos, às mulheres, na saúde, na educação, no Judiciário, no Ministério Público, nas empresas, nas ONGs.

Edição: Mauri König

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