Professora da Uninter participa de hackathon para ajudar Ongs do Paraná

Autor: Kethlyn Saibert - Estagiária de Jornalismo

As organizações do Terceiro Setor (também chamadas de Ongs) foram afetadas pela crise sanitária de Covid-19 de diversas formas: pela perda de renda, paralisação ou diminuição das atividades e até mesmo pela necessidade de adaptação ao meio digital. Pensando nessas questões, o grupo GRPCom – o maior grupo de comunicação do Paraná –, promoveu um hackathon, uma maratona imersiva, que conectou digitalmente dezenas de profissionais e acadêmicos para encontrar soluções de inovação para Ongs paranaenses. O evento aconteceu entre os dias 17 e 23 de maio.

Chamado de Social Hackacom 2021, o projeto uniu profissionais e estudantes das áreas de comunicação, tecnologia, marketing, design, negócios e causas sociais. A professora Aline Pires, tutora do curso de Gestão de Mídias Sociais da Uninter, marcou presença no evento como mentora. Foram 6 dias de imersão, de forma 100% online, em que os integrantes receberam desafios nas áreas de comunicação, tecnologia e inovação. Os times maratonaram durante madrugadas para encontrar soluções para aos problemas propostos.

Aline ficou responsável por auxiliar times que receberam o desafio na área de comunicação. Ela auxiliou 8 grupos. “Foi gratificante. Uma experiência incrível. Uma oportunidade e tanto. Foi lindo ver a força dos ‘hackatonistas’ que, na madrugada, se empenhavam na busca pela melhor forma de solução para os desafios propostos. Estávamos todos ali, juntos, unidos por um propósito: o de ajudar as Ongs do nosso estado, que tanto sofreram com a pandemia. O sentimento de pertencer a algo tão grandioso assim é maravilhoso”, conta a professora.

No total, foram 29 equipes finalistas, das quais 3 foram eleitas as vencedoras. Os times ganhadores aplicam os projetos nas organizações. Dos 8 times que Aline auxiliou, 4 foram para a semifinal e uma equipe chegou em terceiro lugar. Luana Perdoncini, estudante de Jornalismo e integrante da equipe que conquistou o bronze, conta que a mentoria da professora Aline fez toda a diferença no processo. O objetivo do projeto da equipe foi melhorar a comunicação das Ongs em redes sociais e sites para atrair mais voluntários e doações.

“A Aline ajudou a gente na configuração de tudo. Ela foi a pessoa que apoiou o nosso projeto desde o início. Tanto que no final, a gente [equipe] foi conversar com outros tutores, e alguns jogaram um banho de água fria na nossa ideia e a Aline foi uma pessoa que bateu no peito, defendendo com unhas e dentes para mostrar que a nossa ideia estava boa. E quando a gente se sentiu desmotivado, foi ela quem mandou mensagens para a equipe falando que o nosso projeto estava bom e que a gente tinha que seguir com aquilo e acreditar, pois o projeto realmente iria fazer a diferença”, comenta a participante.

“Eles tinham dúvidas sobre a assertividade e viabilidade das ideias. Os olhos brilhavam. Acredito que fiz certa diferença, pois incentivei que acreditassem em si mesmos e nas ideias que tinham, quando essas eram sim boas ideias. Trata-se de um evento realizado por um grupo de comunicação que é referência. Então, juntar isso a uma causa nobre, que é a ajuda para as Ongs, e quem vai resolver são em sua maioria acadêmicos, isso me cai como uma luva. É algo que faz bem para a alma e, claro, profissionalmente também é importante. Mas o sentimento é o que vale”, completa a tutora.

Incorporar HTML não disponível.
Autor: Kethlyn Saibert - Estagiária de Jornalismo
Edição: Mauri König
Revisão Textual: Jeferson Ferro


Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *