Práticas integrativas e complementares fortalecem assistência em saúde

Autor: Luiz Garcel - estagiário de jornalismo

Tratamentos com florais aliados à homeopatia podem garantir um sono tranquilo.  Para quem está estressado, a alternativa pode ser uma meditação para relaxar. Se o problema for dor nas costas, a quiropraxia pode colocar tudo no lugar. Esses são alguns exemplos entre os 29 procedimentos de Práticas Integrativas e Complementares (PICS) oferecidas pelo  Sistema Único de Saúde (SUS) à população. As PICS são abordagens terapêuticas para prevenir agravos e promover a recuperação da saúde.

Essas práticas de tratamento não são de hoje. Nos anos 1970, a Organização Mundial de Saúde (OMS) criou um programa de práticas populares em saúde, baseada nas culturas dos povos com relação aos cuidados com a saúde. Isso deu forças à medicina alternativa e médicos começam a implementar novas alternativas de tratamento, como acupuntura, ioga, cromoterapia, imposição das mãos, entre outros. A partir da iniciativa, vários países começam a incorporar as novas técnicas.

No Brasil, as PICS foram institucionalizadas em 03 de maio de 2006 pelo Ministério da Saúde para oferta de serviços e produtos da homeopatia e medicina tradicional chinesa. Essas prática não substituem o tratamento da medicina tradicional, mas reforçam a prevenção da saúde e proporcionam melhor qualidade de vida aos usuários do SUS.

Durante a pandemia de COVID-19, o Conselho Nacional de Saúde (CNS) recomendou a adoção das PICs como tratamento auxiliar da COVID-19. Com isso, as clínicas de saúde conveniadas ao SUS passaram a ofertar mais serviços.

De acordo com o Ministério da Saúde, em 2023 eram 8.239 estabelecimentos de saúde na atenção primária ofertando atendimentos individuais e coletivos. Estão presentes em 54% dos municípios, distribuídos pelos 27 estados e Distrito Federal e todas as capitais brasileiras.

Entre as PICs, a acupuntura foi o método mais empregado no SUS, com cerca de 707 mil atendimentos em 2017. Além da ampla difusão dos métodos, cerca de 30 mil profissionais foram capacitados na área em 2017.

Essa rede de tratamentos alternativos em saúde rendeu ao Brasil a referência mundial na área de práticas integrativas e complementares na atenção básica, as PICS também podem ser usadas para aliviar sintomas e tratar pessoas que já estão com algum tipo de enfermidade.

Em 2018, o Rio de Janeiro sediou o 1º Congresso Internacional de Práticas Integrativas e Saúde, na época foi incorporado pelo SUS 10 novas práticas de medicina integrativa e complementar, Ricardo Barros, ministro da saúde na época da ampliação do programa, declarou:

“Somos, agora, o país que oferece o maior número de práticas integrativas disponíveis na atenção básica. O SUS financia esse trabalho com a transferência para os municípios, e nós passamos então a caminhar um pouco na direção do fazer e não cuidar da doença.”

Atenta às demandas da área de saúde, a graduação em Terapias Integrativas e Complementares tem titulação tecnológica da área de saúde, Através do curso Tecnologia em Práticas Integrativas e Complementares da Uninter, garante ao aluno capacitação para atuar na gestão do estresse, emagrecimento, dores, ansiedade, hipertensão, depressão, compulsões, através de práticas que visem a melhora integral da população em geral.

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Autor: Luiz Garcel - estagiário de jornalismo
Edição: Larissa Drabeski
Créditos do Fotógrafo: Pexels


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