Polos e escolas superiores da Uninter recebem Selo de Responsabilidade Social Universitária

Autor: Nayara Rosolen - Estagiária de Jornalismo

“Bondade também se aprende”, já dizia a poetisa Cora Coralina. E se bondade se aprende, também pode ser ensinada, acredita Rosemary Suzuki, gerente de projetos sociais do Instituto Brasileiro de Graduação, Pós-graduação e Extensão (IBGPEX), do Grupo Uninter. É o que a organização busca através da responsabilidade social universitária (RSU), um fomento para o desenvolvimento da formação cidadã de estudantes.

A RSU promove a defesa e propagação de valores e princípios humanos baseados na democratização do conhecimento, da liberdade de gênero humano, da fraternidade, na moral, ética e garantia de direitos humanos, democracia e outros valores universais.

Buscando reconhecer e valorizar ações realizadas por escolas superiores e polos de apoio presencial (PAP) da Uninter, o IBGPEX realizou a 9ª Mostra Nacional de Responsabilidade Social Universitária Uninter. A divulgação dos destaques se deu no dia 29 de setembro, em live realizada em parceria com a Escola de Polos da instituição, transmitida através do Univirtus para todos os colaboradores. O evento foi apresentado e mediado pela coordenadora de operações acadêmicas da Escola de Polos, Francieli Castro.

“A gente acredita que precisa transformar o mundo. Queremos ser os portadores de boas notícias e formar pessoas, os alunos hoje que frequentam os cursos da instituição. Que se tornem pessoas cientes de seu dever, para que nos ajudem, que sejam também atores de transformação”, salienta Rosemary.

“Sabemos da importância desse projeto na medida em que a gente vê uma transformação dessa geração que está dentro das universidades. Uma geração baseada muito no propósito, que já pensa no verde, na sustentabilidade, que tem um olhar diferenciado para o próximo. À medida que a gente promove projetos como o RSU, estamos dando a eles a oportunidade de conhecer novos temas, repensar o olhar que têm para a sociedade”, afirma.

Apesar dos desafios ocasionados pela pandemia de Covid-19 desde março de 2020, houve uma grande adesão de PAPs e escolas superiores ao projeto. Cada um deveria inscrever no mínimo seis ações que contemplassem pelo menos três dos cinco eixos propostos pelo Ministério da Educação (MEC). São eles:

  • Eixo 1: diversidade, meio ambiente, memória cultural, produção artística e patrimônio cultural;
  • Eixo 2: desenvolvimento econômico e social;
  • Eixo 3: responsabilidade social e inclusão social;
  • Eixo 4: ações afirmativas de defesa e promoção de direitos humanos e igualdade étnico racial;
  • Eixo 5: ações de estímulo relacionado a difusão das produções acadêmicas, tanto científicas, didático pedagógico, tecnológicas, artística e cultural.

“A responsabilidade social é um tema muito importante, contemporâneo, cada vez mais necessário para esse mundão que a gente vive”, ressalta o presidente do IBGPEX, Moacir Gomes. “O que me surpreendeu muito foi ver, através do projeto, quantas ações já eram realizadas, quantas novas foram realizadas dentro do contexto do projeto e quantas ainda continuam”, complementa.

Foram 495 ações inscritas entre os dias 2 e 17 de junho de 2021, sendo 197 realizadas por polos e 298 realizadas pelas escolas superiores. As inscrições contabilizaram 48 polos em dez estados, com destaque para a região Sul. São os polos de Barracão (PR), Cascavel Centro (PR), Chapecó (SC), Porto Alegre-Centro (RS), Porto Alegre-Ipanema (RS), Porto Alegre-São Sebastião (RS), Santa Cruz do Sul (RS), São Jerônimo (RS), São José do Cedro (SC), Sombrio (SC) e Tubarão (SC).

Na categoria das escolas superiores, quatro aparecem em evidência. A Escola Superior de Educação com 139 ações, seguida da Escola Superior de Saúde Biociência Meio Ambiente e Humanidades, com 93, a Escola Superior de Gestão Comunicação e Negócios, com 27, e a Escola Superior de Gestão Pública Jurídica Política e Segurança com 24.

Rosemary ressalta que, mesmo com a sensação de paralisação, a educação soube se reinventar e encontrou formas de realizar ações sociais pensando não só no conteúdo obrigatório de sala de aula, mas também com um olhar para como a sociedade se comporta e de que forma a academia pode contribuir para melhorar a situação, diante de um momento tão difícil.

“Ficamos realmente maravilhados quando recebemos ações assim, foi uma surpresa. Em meio à pandemia, vimos os polos e as escolas funcionando, e isso está no DNA da Uninter. Cada ação melhor do que a outra, os nossos olhos brilharam realmente”, comenta Débora Klassen, pedagoga no IBGPEX.

Moacir acredita no impacto de transformação que as ações são capazes de gerar, não só para o meio social, mas também para os próprios atores, que partem de um processo pessoal, de observar, escutar e se envolver nas causas. Ele salienta a vontade e a disposição de cada um dos polos e diretores das escolas, que, mesmo com a agenda corrida, fazem questão de encontrar tempo para realizar as ações e impactar a vida das pessoas. “É uma coisa maravilhosa, não tem como não se emocionar, porque vê que consegue fazer as coisas, encontrar um tempinho, ajudar. A gente inspira muitas pessoas”, conclui.

A emoção também faz parte de relatos daqueles que se encontram do outro lado, na prática de cada uma das ações, que movem os profissionais. Francieli diz que ao realizarem as iniciativas, as equipes “também se encontram, se identificam e se emocionam com esse papel tão importante que cria a partir do momento em que faz uma ação social”.

Cada um dos 11 polos de destaque recebem um selo físico em reconhecimento às práticas realizadas, e todos os outros inscritos ganham um certificado. As quatro escolas superiores em evidência são premiadas com uma placa da RSU 2020. Rosemary explica que, para as duas categorias, os selos têm validade de um ano e “a ideia é que se inscrevam para o próximo ciclo para que renovem e possa revalidar essa certificação”.

A pedagoga Débora ressalta a importância de se registrar evidências sobre as ações feitas, seja por foto, vídeo, prints de tela. E, caso sejam trabalhadas em conjunto com os acadêmicos, que seja realizada uma lista de presença dos participantes.

Para o próximo ciclo do projeto, com previsão de início das inscrições para ainda neste mês de outubro, a equipe IBGPEX cita algumas novidades, pensadas a partir de uma pesquisa de melhoria com os polos. Entre elas, a revisão dos critérios de seleção, novas modalidades de premiação, maior prazo para inscrição de ações e encontros de capacitação.

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Autor: Nayara Rosolen - Estagiária de Jornalismo
Edição: Mauri König


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