Parceria com secretarias e polos facilita estágio obrigatório para licenciaturas da Uninter
Autor: Yasmin Guedes da Silva - Estagiária de Jornalismo
O Setor de Estágios da Uninter desempenha um papel fundamental na formação prática dos futuros profissionais, especialmente os professores. Atuando em estreita parceria com secretarias municipais e estaduais de educação e com a rede de polos da instituição, o setor viabiliza o estágio curricular obrigatório para alunos de licenciatura em todo o país. A demanda é grande devido à extensão territorial do Brasil.
A coordenadora do setor, Kellin Cristina Melchior Inocêncio, explica a operação. “Temos uma subdivisão, e cada professor é responsável por uma região. Apenas a região Sul é dividida entre dois profissionais devido ao volume e às exigências”, detalha. O trabalho inclui a tramitação de documentação, como os termos de compromisso específicos de cada localidade.
Os pedidos de informação chegam tanto pelos estudantes via tutoria quanto pelos polos de apoio. “Esse é um movimento bastante importante. Não podem ocorrer equívocos. Os professores são sempre solícitos e bem-informados. Auxiliam o estudante, o polo e as secretarias”, afirma Kellin. Após a aprovação do termo pela central de estágios, o aluno está autorizado a iniciar as atividades em campo.
O estágio foi reorganizado conforme resoluções do Ministério da Educação (MEC). As licenciaturas de primeira graduação possuem quatro disciplinas de estágio, todas 100% presenciais. Elas são ofertadas de forma gradativa, a partir do segundo módulo até o último ano. Cada uma é pré-requisito para a seguinte, garantindo uma progressão na aprendizagem.
Para a segunda formação pedagógica, são duas disciplinas, totalizando 300 horas. “De forma geral, todos os estágios acontecem 100% presencial, em campo prático”, ressalta a coordenadora. O acompanhamento é contínuo. Os estudantes recebem três orientações iniciais antes de irem à escola. Depois, passam por mais quatro orientações a cada 25 horas cumpridas em campo.
As orientações abordam desde aspectos legais e comportamentais até a vivência prática. “O estudante traz a experiência dele em campo e recebe outras orientações para agregar nesse movimento de aprendizagem”, explica Kellin. Esse suporte trata tanto de dúvidas pedagógicas quanto de questões administrativas, como a frequência.
A presencialidade integral é uma determinação do MEC seguida pela Uninter. “Consideramos bastante relevante. O nosso estudante está aprendendo no chão da escola aquilo que ele já viu no curso. Ele faz a relação entre teoria e prática”, destaca a coordenadora. Esse contato direto com a realidade escolar é considerado crucial para a construção da identidade docente.
Para estreitar relações e oferecer suporte, o setor realiza visitas aos polos de apoio presencial. “Sempre que podemos, vamos estreitando as relações. Temos alguns polos parceiros, outros que vamos explorando, buscando essa parceria da mesma forma que fazemos sempre com a com as secretarias de educação”, comenta Kellin. Essas visitas são consideradas significativas para oferecer acolhimento e respaldo aos estudantes e às equipes locais.
Um exemplo recente ocorreu no Polo CIC, em Curitiba (PR). A professora orientadora Beatriz Maria Zoppo e a coordenadora Kellin atenderam alunos no local. O resultado foi um agradecimento público do estudante Arthur Santos. Ele registrou no Google seu reconhecimento pelo “auxílio e atenção” das professoras Fernanda Munhoz e Beatriz Zoppo.
O Setor de Estágios colhe frutos positivos desse trabalho, refletidos em avaliações institucionais. “Sempre chegam elogios. Não significa que nosso trabalho não precise ser refletido e melhorado, mas de forma geral temos buscado e colhido bons frutos”, conclui Kellin. O foco permanece em assegurar uma transição qualificada dos futuros professores da universidade para as salas de aula do país.
Autor: Yasmin Guedes da Silva - Estagiária de JornalismoEdição: Larissa Drabeski
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