Pandemia permitiu à Uninter ampliar e dinamizar os trabalhos de edição e pós-produção

Autor: Valéria Alves - Assistente multimídia

Estudos realizados pela consultoria Cushman&Wakefield indicam que 74% das empresas no Brasil pretendem continuar realizando o trabalho de home office mesmo após a pandemia. Apesar das dificuldades vivenciadas nesse período, há empresas que também encontraram nele uma forma de aperfeiçoar ainda mais o seu trabalho, como é o caso da Uninter.

Os estúdios da instituição implantaram novas ferramentas que permitem a edição e gerenciamento remoto com grande produtividade e eficiência. Com isso, grandes oportunidades surgirão no mercado audiovisual. Desde o início da pandemia, a equipe foi desafiada a buscar novos caminhos para manter suas equipes ativas e continuar produzindo a distância. A Uninter possuí 12 estúdios, que atendem às 5 escolas superiores da instituição.

No caso da edição e pós-produção das aulas, por exemplo, o desafio foi ainda maior, pois os estúdios utilizam ilhas de edição de alta performance para entregar arquivos em alta resolução Full HD ou 4k. Portanto, para adaptar esse método de produção, foi necessário buscar parcerias. Foi assim que os gestores dos estúdios da Uninter encontraram a Drivesys para a implantação do Iconik, ferramenta que permite que o editor tenha acesso remoto ao sistema utilizado pelos estúdios.

“Com essa parceria, nós conseguimos unir todos os estúdios. Estão todos centralizados aqui na sede Araucárias [em Curitiba], onde a gente consegue dar muito mais dinâmica, muito mais qualidade e muito mais capacidade de produção”, explica Sérgio Demomi, gerente de Estúdio e Produção Audiovisual da Uninter.

O declaração foi dada por Demomi em um vídeo produzido pela DriveSys em “Histórias de Sucessos”, em que ela fala da parceria bem-sucedida. No vídeo, além de Demomi, o coordenador de infra-estrutura de transmissão, Reginaldo Carvalho, e a coordenadora de edição e pós-produção, Evelline Brazão,  falam um pouco mais sobre o sistema dos estúdios e as novas implementações.

Com esse sistema, o editor poderá acessar o material com seu login, que contém todo o material bruto que ele irá editar no dia ou na semana, tornando o trabalho mais ágil, seguro e produtivo. No vídeo, Evelline explica que atualmente os estúdios possuem 6 ilhas de edição e, ao todo, há 12 editores trabalhando. A edição dos materiais era realizada por meio de HDs, e havia algumas dificuldades na gestão dos mesmos.

“Às vezes a gente passava um bom tempo do dia procurando vários HDs. Às vezes um travava, não funcionava e a gente tinha algumas perdas”, explica Reginaldo. Com essa nova tecnologia, é possível fazer edições em casa utilizando máquinas simples, e depois que o material chega na coordenação, o vídeo é convertido de baixa para alta resolução, Full HD ou 4k, por exemplo.

“Nosso maior ganho foi que eu consigo ter várias pessoas trabalhando no mesmo projeto ao mesmo tempo. Ganho tanto em produtividade quanto em tempo, e, principalmente, em qualidade dos nossos materiais finais”, explica Evelline. Portanto, não haverá mais editores trabalhando presencialmente na instituição, mas com esse novo processo de atualização do sistema, o trabalho está ainda mais dinâmico.

“No princípio da pandemia, nós testamos, aprovamos e resolvemos implantar definitivamente”, explica Demomi. “Hoje, temos 400 cursos, mas no ano que vem vai aumentar. Nosso crescimento não para, então cada vez mais a gente tem de se atualizar, se aperfeiçoar para seguir em frente e cumprir a nossa função, que é produzir com qualidade”, conclui.

Atualmente, 90% das edições que a Uninter realiza são de vídeo aulas, ou seja, materiais educacionais da graduação, pós-graduação, cursos de extensão. São realizadas 1.800 videoaulas por mês.

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Autor: Valéria Alves - Assistente multimídia
Edição: Mauri König
Créditos do Fotógrafo: Arquivo CNU


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