MESTRADO EDUCAÇÃO

O que o barroco retratado no cinema tem a nos ensinar?

O estilo barroco nasceu no século XVII e estendeu-se até meados do século XVIII no Brasil, com forte presença no estado de Minas Gerais, onde viveu o artista Aleijadinho. A arte barroca tem entre suas características o grotesco, o contraste entre claro e escuro, e é bastante detalhista e dramática.

A inconfidência mineira foi um movimento de resistência à cobrança de imposto português sobre o ouro extraído no Brasil. Tinha como intenção proclamar Minas Gerais independente da Coroa, além de ter uma inspiração filosófica iluminista. É possível aproximar o movimento artístico desse momento político.

Mestranda em Educação e Novas Tecnologias da Uninter, Neuza de Fátima da Fonseca defendeu sua dissertação no dia 28 de fevereiro, no Campus Divina, em Curitiba (PR), com título “Os inconfidentes e o barroco: uma metodologia para o professor de artes”. Neuza usou o filme “Os Inconfidentes” (1972), que trata desse momento da história, para abordar o estudo do barroco. Durante sua apresentação, ela analisou cenas do filme e fez o comparativo com obras de arte e arquitetônicas.

“Sou professora de História da Arte e muitas vezes vejo como abordamos o assunto só pela teoria. Como sou apaixonada pelo barroco, quis juntar o barroco com uma forma de ensinar usando o cinema”, conta Neuza ao falar sobre a escolha do tema e a forma com que os assuntos se entrelaçam.

A nova mestre pretende levar as análises desenvolvidas na sua pesquisa para suas aulas, usando o cinema não só de maneira ilustrativa, mas como uma forma mais dinâmica de ensino e aprendizagem.

Orientador de Neuza, o professor Rodrigo Otávio dos Santos atua na linha de pesquisa que estuda os elementos da comunicação usados para a educação e trabalha com levantamentos qualitativos da melhoria da aprendizagem ao se usar outras mídias, como fotografia, quadrinhos e cinema.

Neuza pretende dar continuidade ao trabalho de pesquisa, ou ainda criar algo a partir dele, apresentando palestras e, se possível, produzindo um livro sobre o assunto.

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Autor: Ariadne Körber - Estagiária de Jornalismo
Edição: Mauri König / Revisão Textual: Jeferson Ferro
Créditos do Fotógrafo: Pixabay e Ariadne Korber - Estagiária de Jornalismo

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