O papel da biossegurança em contexto de pandemia

Autor: Igor Ceccatto - Estagiário de Jornalismo

A biossegurança é definida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) como o ato de minimizar e impedir riscos inerentes aos seres humanos, animais e meio ambiente, englobando quaisquer procedimentos científicos a serem realizados. Tem por objetivo cuidar dos pacientes, caso houver, e dos cientistas e médicos responsáveis pelos procedimentos.

A temática foi abordada na live Biossegurança antes e depois da Covid-19, que contou com a presença dos professores Alessandro Castanha e Ivana Maria Saes Busato, e fez parte da programação da 1ª Maratona de Saúde. O evento online foi transmitido pelo Facebook na página Maratonas Para Desenvolvimento Sustentável Uninter, numa promoção da Escola de Saúde, Meio Ambiente, Biociência e Humanidades da Uninter, e está disponível no link para quem quiser assistir a qualquer tempo.

Segundo Ivana, com a pandemia essa área de pesquisa se torna ainda mais importante, pois estamos lidando com um vírus desconhecido, que necessita de maiores cuidados e minimização de riscos. É aí que entra a área da Segurança no Trabalho, que envolve uma outra categoria de profissionais e equipamentos, como os EPIs (Equipamento de Proteção Individual) e outros materiais, necessários para proteger as pessoas de eventuais riscos em contatos com substâncias e objetos contaminados. “Este é um trabalho que deve ser realizado em conjunto e mesmo após passarmos por esse momento pandêmico, ainda precisará continuar em ação”, diz.

A professora explica que, neste momento, os equipamentos de proteção de saúde estão recebendo atenção especial. Assim também se pode dizer que a pandemia trouxe um aprendizado diante desta situação, no que diz respeito ao uso destes equipamentos, além de outras mudanças permanentes em nossa sociedade.

Ivana lembra que algo parecido aconteceu na década de 1980, quando eclodia a epidemia de Aids no país, o que levou os profissionais a repensar a atenção dada para essa área essencial. “Logo, é necessário entendermos que assim como o HIV no século passado, o coronavírus não criou procedimentos novos, mas obrigou os profissionais e envolvidos nos processos a realizá-los corretamente e com maior cuidado”, conclui.

Para acessar a programação completa dessa e outras lives do dia, clique aqui.

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Autor: Igor Ceccatto - Estagiário de Jornalismo
Edição: Mauri König
Revisão Textual: Jeferson Ferro
Créditos do Fotógrafo: Gerd Altmann/Pixabay


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