O boom do e-commerce depende da logística

Autor: Evandro Tosin - Assistente multimídia

O e-commerce no Brasil deve faturar R$ 111 bilhões em 2020, de acordo com estudos da Kearney, consultoria global de gestão estratégica. O crescimento estimado é de 49%, em comparação com o ano de 2019, quando o comércio eletrônico faturou R$ 75 bilhões. Especialistas apontam uma tendência de forte crescimento do e-commerce nos últimos anos, em relação ao comércio tradicional.

A pandemia e o isolamento social de grande parte da população contribuíram para a aceleração desse formato de vendas. Dentro desse contexto, surgem novas demandas para a área de logística, que deve funcionar de forma efetiva para que os produtos cheguem nas mãos dos clientes.

Esse cenário foi tema do encontro “E-commerce em alta: impactos na logística”, promovido pelo curso de Logística e Supply Chain da Uninter. O evento foi no formato de entrevista, apresentado por Caroline Vieira de Macedo Brasil, coordenadora de cursos de pós-graduação da área de negócios da Uninter, que conversou com o professor Glávio Lela Paura, especialista em logística internacional e empresarial.

Os apresentadores destacaram que o e-commerce precisa estar interligado à cadeia logística, com formatos de entrega e capacidade de atendimento adequados, seja ele regional, nacional ou internacional. É uma cadeia produtiva que une vendedores e fornecedores. Quanto mais canais de distribuição a empresa tiver com atacado, varejo, internet ou compra por encomenda, a logística será mais complexa.

Muitos setores tiveram o aumento de vendas online por causa da pandemia, que colocou restrições ao comércio tradicional. Segundo projeções, até o ano de 2024, os setores que mais devem ter crescimento em vendas são: alimentação, cuidados com pets, beleza e cuidados pessoais e eletrônicos. “O e-commerce é uma solução, mas vamos fazer algo muito planejado, para se tornar um novo canal, quando voltar ao normal”, afirma Caroline.

O crescimento do comércio eletrônico tem contribuído, para o aumento de frotas de caminhões de empresas de transporte, além de fábricas de papéis para embalagens que tem notado o crescimento da demanda.

“O e-commerce para estudantes e profissionais de logística virou o tema principal. É muita mudança ao mesmo tempo e principalmente mudança no perfil do consumidor e no consumo propriamente dito. Me arriscarei a dizer que o tema é tão importante para a Logística que caberia mais eventos sobre a temática sem ser repetitivo, pois há várias formas de análise sobre o tema”, conclui Glávio.

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Autor: Evandro Tosin - Assistente multimídia
Edição: Mauri König
Revisão Textual: Jeferson Ferro
Créditos do Fotógrafo: Gerd Altmann/Pixabay


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