Juliana encontrou na Uninter o caminho para o trabalho dos sonhos

Autor: Fillipe Fernandes - Estagiário de Jornalismo

Todo jovem sonha em encontrar a profissão ideal, um trabalho que o faça sentir-se feliz e realizado. O caminho para o “trabalho dos sonhos” fica mais fácil quando se tem acesso a diversas possibilidades de formação superior.

Glaucia Juliana Pereira da Silva mora em Poá, no estado de São Paulo, e estuda no polo Líbero Badaró, cidade que fica próxima à capital do estado. Seu relacionamento com a Uninter começou graças a uma busca no Google e hoje, ao cursar Marketing Digital, ela vê a chance de usar sua formação para uma causa nobre: a preservação da vida e dignidade das crianças.

“Eu já tinha procurado algumas faculdades, mas me apaixonei pela Uninter. Então, entrei no curso de Psicopedagogia. Queria trabalhar com crianças e seus pais, para abordar o assunto de educação sexual, visando prevenir o abuso em crianças. Mas com o tempo vi que não estava preparada para isso. Entendi que se entrasse no Marketing Digital, poderia ajudar algumas psicólogas e médicos que abordam esse assunto, ajudando a disseminar o conteúdo”, explica Juliana.

Foi no segundo semestre de 2019 que Juliana começou a cursar Marketing Digital. “Era exatamente o que eu procurava: EAD e mensalidades que não pesavam no bolso. Vi que a Uninter não era como as faculdades que eu já tinha cursado. Percebi que a Uninter está acompanhando as mudanças no mercado”, comenta a aluna.

Juliana teve que superar uma situação complicada em sua vida, perdeu a audição dos dois ouvidos aos 24 anos. “Viajei para Florianópolis e quando voltei para São Paulo, percebi que tinha algo errado. Os médicos falavam que era uma pequena infecção. Só quando fui em um médico especializado (otorrinolaringologista) descobri que meus tímpanos estavam perfurados. Fiz cirurgia no ouvido esquerdo, mas não adiantou muito. Eu sou surda oralizada, não nasci surda. Por conta disso, aprendi a fazer leitura labial. Minha médica liberou fone de ouvido, mas de forma moderada por conta da Otite. Então é assim que estudo”, explica.

Mesmo com a surdez, Juliana não deixou de buscar seus objetivos pessoais e profissionais, agora alia o tratamento com os estudos. “O tratamento com o otorrino é contínuo. Virou uma otite crônica e em algumas épocas do ano meu ouvido dói. Ainda farei outra cirurgia. Aprendi a fazer leitura labial e uso aparelho auditivo nos dois ouvidos”.

A inclusão de PCDs (pessoas com deficiência) no mercado de trabalho é complicada e Juliana afirma já ter sofrido preconceito por causa de sua condição. “Tem preconceito sim, principalmente no ambiente de trabalho. Uma verdadeira hipocrisia. As empresas não estão preparadas para lidar com funcionário PCD. Falam tanto em inclusão, mas na prática não é assim. As pessoas duvidam, olham torto. É uma deficiência sensorial, acho que as pessoas só consideram deficiência quando é perceptível. Um exemplo, cadeira de rodas”.

Além do preconceito, outra barreira a ser superada é a acessibilidade. “Nem todo surdo sabe libras. Eu mesma comecei, mas não terminei. E acho que deveria ser uma disciplina obrigatória, começando no ensino básico. Consumo conteúdos de vários lugares, entre eles Netflix, Youtube e a mídia que tiver legenda disponível, eu ativo. Às vezes até de aparelho é difícil entender algumas coisas. Com a evolução da tecnologia e essa graduação de Marketing Digital, tudo muda. Vi a possibilidade de trabalhar de forma independente, e agora posso me candidatar a vagas que tem a ver com meu perfil”, comenta.

Sobre a relação com a Uninter, Juliana só tem agradecimentos. “Aqui a instituição é parceira do aluno! Com essa situação toda de pandemia, mostrou que estava pronta para ajudar, permitindo dar continuidade ao meu estudo. Quero agradecer em especial à professora Maria Carolina Avis. Ela é maravilhosa! Pensei em desistir, mas uma aula dela, no youtube, fez com eu passasse a me dedicar mais aos estudos. Ela tem uma didática e empatia incrível com o aluno. E a Gisele Estevan dos Santos, do polo Líbero Badaró, sempre muito atenciosa comigo. Obrigada, Uninter!”

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Autor: Fillipe Fernandes - Estagiário de Jornalismo
Edição: Mauri König
Revisão Textual: Jeferson Ferro


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