Jornada em SP discute métodos e avanços da educação a distância

 

Denise Becker – Estagiária de Jornalismo

A educação a distância é um modelo inovador de ensino que se propõem a tornar o processo de ensino-aprendizagem dinâmico, prático e autônomo, mediado pela tecnologia e seus recursos. Nesse processo, professor e aluno não estão juntos fisicamente, mas se relacionam virtualmente. A internet cada vez mais oferece novas relações e práticas educacionais e aos poucos a relação entre professor-aluno ganha novos contornos e novas linguagens.

Para tratar dessas inovações e o uso das tecnologias em educação a distância, neste sábado (7) será realizada a 7ª Jornada de Educação a Distância, na Universidade Santo Amaro (Unisa), em São Paulo. A jornada foi organizada pela Artesanato Educacional e coordenada por João Mattar, com apoio da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), da Associação Brasileira de Tecnologia Educacional (ABT) e do programa de pós-graduação em Tecnologias da Inteligência e Design Digital da PUC-SP.

A proposta é discutir metodologias ativas, blended learning, aprendizagem baseada em projetos, sala de aula invertida, games e gamificação em educação, educação sem distância, formação de professores para vídeo-aulas. Entre os especialistas presentes estará o professor da área de edição de vídeo-aulas para os cursos EAD de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Uninter, André Corradini. Engenheiro e mestre em gestão do conhecimento, ele trabalha há mais de 20 anos em produção de vídeo.

A contribuição de Corradini será no workshop “Produção de vídeos em educação a distância”, às 13h30, no auditório da Unisa. “Quero mostrar como está a produção de vídeo-aulas na educação a distância, pois existem inúmeras possibilidades, diferentes formatos e linguagens”, diz. O professor chama atenção para uma nova figura, fundamental no processo de produção de uma vídeo-aula: o designer educacional. “Ele faz a ponte entre o conteúdo presente do professor e a codificação desse conteúdo que será oferecido ao aluno em forma de vídeo”.

Cabe a ele preservar, acompanhar e monitorar a produção desde a elaboração de um livro ou material impresso, passando pela roteirização, produção, edição e finalização da aula. “Ou seja, a checagem final do vídeo que será usado pelo professor passa pela mão do designer educacional”, explica Corradini.

Edição: Mauri König

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