Filosofia faz sucesso em coluna de jornal

 

Heloisa Alves Ribas – Estagiária de Jornalismo

Para o filósofo Mário Sergio Cortella, a filosofia é a capacidade de colocar interrogações em tudo que existe no mundo material e imaterial, além de explorar a essência dos porquês. Buscar porquês é uma das funções dos jornalistas. Ao aliar ambas as áreas, além de produzir um questionamento ainda maior, abre-se espaço para outras visões acerca de um mesmo tema. É assim que Vicktor Flores ganhou espaço em uma coluna de jornal.

Vicktor é estudante do curso de Filosofia a distância na Uninter, no polo de Jundiaí (SP) e também é formado em Jornalismo. Com isso, há cerca de um mês e meio ele recebeu uma proposta do editor-chefe do jornal Tribuna Regional para escrever uma coluna com tema livre após acompanhar o que o estudante postava no seu blog e nas redes sociais. “Foi meu momento de ‘ok, agora eu posso falar sobre o que eu penso’. Essa coluna abriu minha visão para aspectos ainda mais práticos, se é que essa expressão é aceita”, diz.

A ideia deu tão certo que o jornalista e estudante de filosofia já recebeu duas propostas de patrocínio direto e ganhou mais espaço no jornal em sua última edição. “Minha versão online atinge cerca mil interações no Facebook, o que é muito bacana e mostra que estamos no caminho certo. O tema de maior impacto, com maior interação do público querendo mais informações e um pedido para gravar um áudio, para um trabalho de escola, foi sobre amor próprio e o poder transformador das pequenas derrotas”, explica Vicktor.

Vicktor conta que a ideia de cursar filosofia nasceu da sua prática em trabalhar com jornalismo político e da necessidade pessoal de entender o processo de valorização do ser humano, seu papel na história enquanto história viva e, ressalta, como mais importante, poder auxiliar de forma prática essas pessoas que, principalmente neste momento turbulento que estamos atravessando, tanto precisam de nosso apoio. Mas o estudante, que iniciou o curso em 2016, faz planos quanto à sua atuação na filosofia e já escolheu sua área de atuação. “Vou atuar com filosofia clínica. É um ramo novo, nascido na década de 1980 na Alemanha”, revela.

Edição: Mauri König

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